Ainda que a pesquisa Focus, pela manhã, tenha mostrado uma estimativa menos otimista para a Selic em 2025, o mercado brasileiro teve um dia morno, com as atenções voltadas para o encontro do G20, no Rio de Janeiro.
Com a elite econômica do planeta reunida, as chances de que o projeto de contenção de gastos do governo seja anunciado são mínimas. Mas, no geral, também não haviam notícias negativas que pudessem pressionar a bolsa brasileira.
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Apesar do Focus indicar uma Selic mais alta, essa possibilidade já vinha sendo precificada nas curvas de juros há semanas. O resultado foi um Ibovespa mais uma vez próximo da estabilidade. A queda foi de 0,01%, aos 127.768 pontos. O dólar à vista recuou 0,65%, a R$ 5,7484.
O movimento de estabilidade do Ibovespa tem perdurado nas últimas semanas. Para cima ou para baixo, a expectativa segue sendo o prometido pacote fiscal. Nem mesmo ações de peso como a da Vale ou Petrobras estão conseguindo tirar o índice da mesmice.
Fora do Ibovespa
Fora da elite da bolsa brasileira, destaque para as ações da Americanas. Seguindo um movimento iniciado após a divulgação do balanço do terceiro trimestre da companhia, os papéis encerraram a sessão em alta de 1,17%, aos R$ 9,52, mas chegaram a subir quase 20% na máxima do dia.
A razão para a euforia, que leva os papéis a terem um desempenho de mais de 200% em pouco dias, é o lucro de R$ 10 bilhões apresentado. O resultado, no entanto, tem relação com reversão de dívidas e acordos com credores, o que levou o balanço patrimonial para o positivo.
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