Bom dia. Estamos na segunda-feira, 4 de novembro.
Cenários
A semana será marcada pelas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e de seu equivalente americano, o Federal Open Market Committee (Fomc). E além disso haverá o importantíssimo evento da eleição presidencial nos Estados Unidos. A votação está agendada para a terça-feira (5) e o resultado ainda segue indefinido, o que pode elevar a volatilidade do mercado.
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No caso das reuniões dos bancos centrais, a trajetória está relativamente definida. Só há alguma incerteza sobre a velocidade das mudanças. Por aqui, os juros vão subir. A dúvida é se a Selic, atualmente em 10,75% ao ano, será elevada em 0,25 ou em 0,50 ponto percentual.
A alta do dólar e também das projeções de inflação reforça a tese de um aumento mais forte dos juros pelo Banco Central (BC), para tentar fazer a inflação convergir para a meta.
Já nos Estados Unidos a projeção é de baixa dos Fed Funds, que estão na faixa entre 4,75% e 5,00% ao ano. O mais provável, dados os indicadores de emprego, é de uma redução de 0,25 ponto percentual, com a indicação de um corte do mesmo tamanho na última reunião do ano, agendada para dezembro.
Perspectivas
A semana começa seguindo a deterioração do cenário registrada na sexta-feira (1), quando o dólar subiu para R$ 5,8699, o segundo maior valor nominal da história. As dúvidas dos investidores agora são se o cancelamento da viagem à Europa pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicando a necessidade de negociar cortes nos gastos públicos, serão capazes de melhorar as expectativas.
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Indicadores
- Brasil
Relatório Focus
Dívida Bruta / PIB (Set)
Esperado: 78,9%
Anterior: 78,5%
- Estados Unidos
Sem indicadores relevantes