Com a plataforma DataStax, as empresas podem usar dados em tempo real para criar aplicativos em qualquer área, desde mídia social a compras online e rastreamento de entregas. Marcas como Verizon, The Home Depot e Priceline usam o DataStax para impulsionar seu crescimento, acelerar a entrega de novos serviços e envolver seus clientes. Em junho de 2022, a DataStax garantiu US$ 115 milhões em financiamento.
Mala Tejwani é quem lidera a área de negócios e operações da DataStax. Seu trabalho anterior era liderar estratégia para inteligência artificial em nuvem no Google Cloud, onde trabalhou por mais de oito anos. Mas, antes de Tejwani iniciar a trabalhar em tecnologia, ela era uma artista do Cirque du Soleil e coreógrafa de So You Think You Can Dance.
E essa transição de carreira foi possível porque ela usou suas habilidades como uma bailarina adquiridas ao longo da juventude.
Por ser dançarina, Tejwani sentia que havia dois lados: a performer e a profissional. Por muito tempo, acreditou que precisava manter essas duas áreas de sua vida separadas. À medida que amadureceu, no entanto, percebeu que as lições que aprendeu como dançarina informam e orientam sua vida profissional, tornando-a uma líder mais forte. Agora, ela é motivada a ajudar os outros a se dedicarem totalmente ao trabalho.
“Minha orientação da minha missão de vida começou quando meus pais colocaram minha irmã mais velha e eu em aulas de dança clássica indiana (chamadas Bharatanatyam) como uma forma de nos apresentar à cultura”, diz Tejwani, que tem pais nascidos na Índia, mas que cresceram nos EUA “É como balé: muito estruturado e disciplinado. Toda sexta-feira eu tinha que ir para a aula de dança. Eu gostei, mas perder as festas dos meus amigos não foi fácil para uma criança de dez anos.”
Então, aos 15 anos, Tejwani decidiu participar de uma competição internacional de dança indiana chamada Boogie Woogie. Isso mudou sua vida. O melhor dançarino de cada país concorreu ao grande prêmio. E Tejwani conquistou a vaga nos Estados Unidos, depois foi para Londres para a final e venceu o concurso.
“Eu me surpreendi!” diz Tejwani. “Mas o grande aprendizado para mim não foi a vitória. Estava enfrentando o cara que representava a Índia, um cara que eu observava e admirava há anos. Assim que descobri que tinha que competir contra ele, disse ao meu pai: ‘Chega. Não posso vencê-lo. Mas meu pai disse: ‘Não, jogue seu jogo’. Foi o que fiz e acabei ganhando. Este momento ficou comigo. Está embutido em como eu opero. Isso me inspirou a bloquear o ruído e manter o foco, sempre, em meus objetivos e impacto.”
Quando entrou na DataStax, Tejwani teve a oportunidade de ser uma mentora para os funcionários e uma parceira da equipe de liderança para construir a empresa. Trabalhou com recrutamento, vendas internas, preços, operações de dados e outros departamentos, aprendendo ao longo do caminho. “Eu tenho que ir fundo muito rápido”, diz ela. “Mas essa também é a parte incrível da minha carreira. Eu escolho conscientemente não estar em uma caixinha. Escolho criar minha própria versão da minha carreira.”
Transição para a liderança
Esse bom senso de trilhar seu próprio caminho vem da carreira anterior de Tejwani na dança.
Com base em sua própria experiência, Tejwani incentiva outras pessoas a não seguirem um caminho tradicional e específico. “Aceite desafios com os quais você pode aprender. À medida que o ruído é criado ao seu redor, concentre-se no resultado final e jogue seu jogo. Quanto mais você avança na carreira, mais barulho é criado em torno de ser uma mulher em tecnologia e assim por diante. Eu dou de ombros e digo: ‘Por que não olhamos apenas para o produto do meu trabalho?’ Deixe seus resultados e seu impacto falarem por si.”
Por exemplo, Tejwani começou no Google como coordenadora jr., ajudando no programa de estágio da empresa. Ela estava lá há apenas três semanas quando a pessoa que dirigia o programa saiu. Perguntaram, então, se ela poderia assumir a liderança. Ela disse que sim e seu sucesso comprovado levou a muito mais oportunidades.
“Traga todo o seu ser para o trabalho. Tem a Mala que adora dançar e é artística, e tem a Mala que é profissional, sentada na frente do computador e passando a maior parte do tempo no Zoom. Uma coisa que o Google me ensinou foi que posso levar minha experiência coreográfica para o trabalho. Isso me torna impactante na forma como resolvo problemas, na minha criatividade, fluidez, precisão e atenção aos detalhes.”