A Intel deu hoje (19) novos detalhes de sua estratégia para obter subcomponentes dos seus chips de fábricas externas, incluindo novas especificidades de parcerias com a rival TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing).
A Intel é uma das últimas empresas de semicondutores que ainda projeta e produz seus próprios chips. Mas perdeu a liderança na fabricação dos chips mais rápidos para a TSMC, que foca em designs de produção de empresas externas, após erros em suas operações de manufatura.
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O presidente-executivo da companhia, Pat Gelsinger, delineou a estratégia da empresa no início deste ano para recuperar sua presença na fabricação até 2025. Mas, enquanto isso, a Intel está tentando impedir mais erosão da sua fatia de mercado por rivais como Advanced Micro Devices e Nvidia.
Parte da resposta da Intel envolve buscar subcomponentes de chips chamados “blocos” e costurá-los nas suas próprias fábricas com tecnologia de empacotamento. A Intel afirmou hoje que o seu novo chip “Ponte Vecchio” usará blocos-chave feitos com as tecnologias “N5” e “N7” da TSMC, colocados em cima de uma base produzida pela Intel.
O primeiro uso relevante do chip “Ponte Vecchio” será em um supercomputador que a Intel está construindo para o Departamento de Energia dos EUA.
Raja Koduri, vice-presidente sênior do grupo de sistemas de computação acelerada e gráficos da companhia, admitiu que faz anos que a Intel não desafia a Nvidia na aceleração de softwares de inteligência artificial, um mercado que tem impulsionado grande parte da expansão da indústria de chips nos últimos anos.
Kaduri afirmou que o chip “Ponte Vecchio” é mais rápido que os da Nvidia em algumas tarefas. “Por uma década, deixamos que eles reinassem livremente”, disse Koduri. “Isso acaba agora.”
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No começo desta semana, a Intel também deu um novo nome ao seu chip gráfico que desafiará a Nvidia em outro grande mercado, o de videogames.
A Intel ainda afirmou que o seu chip gráfico “Alquimista” será fabricado pela TSMC usando a tecnologia de fabricação de chips dessa última, recém-batizada de “N6”, uma versão atualizada da “N7”. A Reuters publicou em janeiro que a Intel usaria a tecnologia atualizada da TSMC. (Com Reuters)
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