O iFood anunciou hoje (21) o balanço de investimentos de R$7 milhões em projetos educacionais com foco em três compromissos públicos de capacitação e empregabilidade assumidos no último ano. A iniciativa que recebeu o montante tem um ano e mais de 70 mil inscrições, formou parceria com 12 escolas de tecnologia, abriu 24 turmas em cursos da área e contratou 3 mil bolsas de estudo.
Além disso, a foodtech criou dois programas de capacitação, o Potência Tech (programa de formação e empregabilidade) e o iLab (aceleradora interna para desenvolvedores júnior). Os compromissos firmados pelo iFood focam agora em capacitar e empregar 25 mil pessoas de baixa renda e de perfis sub-representados na área de tecnologia.
Além de capacitação, o iFood criou um projeto para acelerar a carreira de recém-formados. O iLab atua como uma aceleradora de talentos com foco em tecnologia. Com essa iniciativa, a empresa selecionou 40 colaboradores que passaram pelos cursos da plataforma Potência Tech e pela experiência de imersão do iLab.
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Luanna Luna, gerente de educação do iFood, explica para a Forbes Brasil que o início do projeto considerou duas frentes: “A primeira foi capacitar nossos parceiros (entregadores, restaurantes e mercados), com iniciativas que vão desde bolsas para se prepararem para o exame que certifica o Ensino Médio até a construção de uma plataforma para capacitá-los melhor para o dia a dia do trabalho e para o desenvolvimento pessoal, com cursos variados, de empreendedorismo, inovação até equilíbrio financeiro.”
O papel da educação na tecnologia
“A importância da educação vai para além do nosso ecossistema e envolve toda a sociedade. Os desafios atuais e do futuro exigem novas qualificações e requalificação dos profissionais. Por isso, o iFood, além de ser uma empresa que gera renda, também aposta no desenvolvimento e capacitação de pessoas. Quando lidamos com profissionais capacitados no negócio, toda a cadeia ganha. Esse trabalho reflete diretamente na satisfação dos clientes, melhoria do serviço, crescimento de nossos parceiros, desenvolvimento do país e geração de impacto positivo”, diz Luanna.
Ante aos desafios do mercado, Luanna explica que a falta de mão de obra no mercado de tecnologia já é uma realidade que pode comprometer o desenvolvimento do Brasil como um todo. “Aliamos o problema da falta de mão de obra, com os altos níveis de desemprego e desigualdade dentro do mercado, propondo um investimento social que contribui para formação e empregabilidade de públicos de perfis sub representados e baixa renda na área.”