O cofundador e principal acionista da Meta, Mark Zuckerberg, perdeu US$ 29,7 bilhões (R$ 157,3 bilhões) de sua fortuna hoje (3). Após o fechamento das bolsas em Nova York, o patrimônio estimado do bilionário chegou a US$ 84,7 bilhões (R$ 448,6 bilhões), deixando-o de fora do seleto grupo das dez pessoas mais ricas do mundo.
Na terça-feira (1º), Zuckerberg ocupava o 8º lugar ranking da Forbes. Depois do pregão desta quinta, o bilionário caiu para a 12ª posição.
O dia foi tenso nas negociações de papéis do mercado de tecnologia. As ações da dona do Facebook caíram 26,39% nesta quinta-feira, o que fez a empresa perder US$ 237,6 bilhões (R$ 1,26 trilhão) em valor de mercado, a maior desvalorização de uma companhia em um único dia já registrada na história de Wall Street. Até então, o recorde era da Apple, que perdeu US$ 182 bilhões (R$ 963,8 bilhões) em 3 de setembro do ano passado.
A queda ocorreu depois que a gigante da mídia social divulgou o balanço do terceiro trimestre com resultados que decepcionaram investidores, e culpou as mudanças da política de privacidade da Apple e o aumento da concorrência.
A queda contaminou todo o setor de tecnologia e foi motivo de perdas para outros bilionários. Jeff Bezos, fundador da Amazon e atualmente a segunda pessoa mais rica do mundo, perdeu US$ 11,8 bilhões (R$ 62,5 bilhões), o que levou sua fortuna a estimados US$ 164,8 bilhões (R$ 872,7 bilhões).
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A Meta relatou um declínio nos usuários ativos diários em relação ao trimestre anterior pela primeira vez, com uma corrida com rivais como TikTok, a plataforma de compartilhamento de vídeo da chinesa ByteDance. O chamado grupo FAANG, composto por Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Google, viu cerca de US$ 4 trilhões em valor de mercado sumirem nas primeiras semanas de 2022. (Com Reuters)