Em comunicado, a Apple confirmou, na noite de ontem (1), que suspendeu as vendas de seus produtos na Rússia bem como limitou o uso de serviços como Apple Pay no país. De acordo com a companhia, sua postura sinaliza a solidariedade “a todas as pessoas que sofrem com a violência” e mostra uma resposta aos ataques do exército russo à Ucrânia.
Com essa atitude, a empresa se alinha a vários movimentos que estão impondo sanções comerciais ao país liderado por Vladimir Putin. “Na semana passada, pausamos todas as exportações para o país e, desde o início dessa semana limitados serviços como o Apple Pay”, disse a empresa em comunicado.
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“Estamos apoiando os esforços humanitários, fornecendo ajuda para a crise de refugiados e fazendo todo o possível para apoiar nossas equipes na região”, diz a nota da empresa cujas ações fecharam a US$ 163,20, com baixa de 1,16% ontem (1).
As techs de olhos na Ucrânia
No domingo (27), após apelo de funcionários do governo da Ucrânia, nação que vive ataques da Rússia há quatro dias, Elon Musk, fundador da SpaceX e da subdivisão Starlink, afirmou que o serviço de banda larga por satélite oferecido pela empresa está disponível no país do Leste-Europeu. O bilionário também se comprometeu a enviar mais terminais para o país que teve sua comunicação interrompida em função dos ataques da Rússia.
Em sua conta no Twitter, Elon Musk garantiu: “O serviço Starlink agora está ativo na Ucrânia. Mais terminais a caminho.” O post foi em resposta ao pedido de Mykhailo Fedorov, vice primeiro-ministro do país que provocou: “Elon Musk, enquanto você tenta colonizar Marte, a Rússia tenta ocupar a Ucrânia! Enquanto seus foguetes posam com sucesso no espaço, foguetes russos atacam civis ucranianos.”