A startup de NFT Rarify levantou uma série A de US$100 milhões pela Pantera Capital, uma das primeiras empresas de capital de risco a se concentrar em criptomoedas. O critério da escolha está no fato de a startup estar fazendo algo mais direto do que apenas um clube de membros baseado em tokens. Em vez disso, planeja vender software para grandes corporações que facilitam a criação e venda de NFTs.
“Fazer check-out no OpenSea”, atualmente a maior exchange NFT, “é um processo de 14 etapas. E se pudéssemos reduzir isso para 3 fases?”, diz o cofundador Revas Tsivtsivadze. Mais para o futuro, a Rarify acha que poderá construir algum tipo de software de investimento para avaliar o valor das NFTs, que continuam sendo uma classe de ativos volátil e não regulamentada.
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Tsivtsivadze passou cinco anos como gerente de produto na Shutterstock, ganhando a atenção de seu fundador bilionário, Jon Oringer, quando saiu em 2021. A Shutterstock assinou contrato para testar a tecnologia da Rarify, e Oringer escreveu a Tsivtsivadze o primeiro cheque para a Rarify, parte de uma rodada de sementes de US$ 3 milhões no ano passado que incluiu a Greycroft e a Einac Ventures.
Quatro dos 14 funcionários da Rarify, incluindo o diretor de tecnologia e o chefe de engenharia, permanecem na Ucrânia, onde viviam antes da invasão russa. Tsivtsivadze e a cofundadora Lasha Antadze são georgianos. (Eles se conheceram em uma prestigiosa escola secundária em Tbilisi.) Antadze também morava na Ucrânia, até viajar de avião algumas semanas atrás.
Foi possível, embora às vezes complicado, manter a comunicação com eles à medida que a guerra progrediu nos últimos dias, diz Antadze. “Eles estão em Kiev e Kharkiv”, explica.