Em agosto é comemorado o Mês do Gamer, mais especificamente no dia 29, o Dia do Gamer. A data foi criada na Espanha em 2008 como forma de celebrar os gamers de várias partes do mundo. Essa indústria, que pode ser chamada de ecossistema, comunidade e uma série de outros termos, movimenta mais de US$ 200 bilhões no mundo e é cada vez mais importante do ponto de vista de negócios, empreendedorismo e carreira.
Em março deste ano, a Pesquisa Game Brasil (PGB), divulgada pelo SX Group e Go Gamers, em parceria com a Blend New Research e ESPM, mostrou que os games – e e-sports, que incluem o lado competitivo – tornaram-se opção relevante de carreira e formação no Brasil. O levantamento entrevistou 14.825 pessoas no país, em 26 estados e no Distrito Federal, em janeiro deste ano, e constatou que, 58,3% dos gamers acreditam que o setor de jogos eletrônicos no país oferece boas oportunidades de carreira.
Veja as 3 histórias de gamers empreendedores que serão contadas durante o Mês do Gamer na Forbes Brasil:
Ainda de acordo com o estudo, das áreas que os jogadores são mais otimistas com oportunidades de emprego, destacam-se criação de conteúdo (68,3%); publicação ou marketing (68%); programação (66%); efeitos visuais (65,7%); e arte, ilustração ou animação de jogos (65%). Um outro levantamento, feito pela Descomplica, em 2022, mostrava que segmentos ligados a games estavam cada vez mais aquecidos do ponto de vista de oportunidades.
Para celebrar a data, e o Mês do Gamer, a Forbes Brasil separou três histórias de empreendedorismo que se propõem a mostrar como apaixonados pelos jogos transformaram um hobby em negócios na série Empreendedores Gamers. Cada personagem compartilha sua história, desafios, oportunidades e o que esperam para o futuro deste mercado. Em 2022, a indústria de games movimentou US$ 2,4 bilhões no Brasil e, até 2024, globalmente, vai ultrapassar US$ 220 bilhões.
A história de Susy Egert: de corretora de imóveis a dona de um time de e-sports
No primeiro perfil, a sul-mato-grossense Susy Egert conta como fez a transição do mercado imobiliário para tornar-se dona de uma equipe de e-sports: a INCO Gaming. “No início, enfrentei dificuldades com as pessoas ao meu redor, pois muitos não viam os games como um negócio sério. Porém, ao abrir a INCO Gaming e envolver minha família, amigos, advogados e contador nessa jornada, eles puderam ver que não era apenas uma brincadeira, mas sim um negócio real e promissor. Hoje, eles são fãs e me apoiam, estudaram para me guiar nessa jornada.”
De motorista de Uber a milionário dos games: a trajetória de Cerol
No segundo episódio da série, o carioca Lucio dos Santos Lima, 30 anos, conta como chegou à sociedade de uma das maiores organizações de e-sports do Brasil depois de ter sido motorista de Uber. “O Fluxo é uma empresa supernova que não nasceu somente do meu empreendedorismo. Não posso abrir totais, mas eu sozinho já investi algo na casa de milhões nestes três anos. Mas adianto que trabalhamos com patrocínios de marcas renomadas em modalidades de games como League of Legends, CS GO e Free Fire, entre outros o que gira muito todo investimento.”