Muito mais que ícones: Olivetto, Medina e Nizan também são amigos de trajetória publicitária
No mesmo palco em que pisaram, nos últimos dias, Bruno Mars, Demi Lovato e Post Malone, dentre várias outras atrações na primeira edição do The Town, em São Paulo, centenas de líderes de negócios, publicidade e eventos pararam para ouvir os publicitários Nizan Guanaes, Roberto Medina e Washington Olivetto na noite desta terça-feira (5).
Em uma conversa conduzida pelo apresentador Serginho Groisman, eles falaram sobre trajetória, carreira, negócios, superações, dramas e conquistas. O painel batizado de “Grande Encontro” colocou em perspectiva as vivências dos três profissionais na publicidade e no entretenimento.
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“Eu acredito que a música é que vai nos unir. O mundo está dividido e precisamos parar para encontrar nossos pontos em comum”, disse Medina, relembrando momentos históricos da história do Rock in Rio e como surgiu o The Town. “Sempre me pediram para levar o Rock in Rio para São Paulo e o The Town é algo que nasceu para conversar com essa cidade tão especial.”
Para Nizan Guanaes, Medina e Olivetto representam o traço importante de uma geração, que é não aceitar fazer nada razoável. “Para fazer coisas grandes é importante entender que a vida não se faz só de lovers, mas também de haters, é impossível agradar a todos, mas é exatamente isso que nós faz maior”, diz Guanaes.
Nizan Guanaes, Serginho Groisman, Roberto Medina e Washington Olivetto
“A minha obsessão com a publicidade sempre foi poder contribuir para a cultura popular. E o que nos presenciamos aqui com o Rock in Rio e com o The Town. E mais do que isso, esses eventos mostram nossas vocações como quem tem o atrevimento de fazer o impossível”, completou Olivetto.
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Retomando sua trajetória e quando questionado sobre fracassos, Guanaes admitiu que errou ao tentar fazer coisas nas quais ele não era bom: “A vida e o tempo nos mostram a importância de não fazer as coisas pelo dinheiro e nem ser cópia de ninguém. Temos que ser nós mesmos e focarmos naquilo que somos bons”.
“Nós, no Brasil, sempre tivemos dificuldade em reconhecer o quanto somos bons e capazes de inspirar. Criamos o maior festival de música do mundo e mudos a lógica de muitas coisas , principalmente quando tiramos o foco dos artistas e colocamos na plateia”, disse Medina.
O fundador do Rock in Rio reforçou a admiração pelos dois publicitários e destacou a importância dia de ambos não só na publicidade brasileira, mas na história do Brasil.
