Após a proibição do X no Brasil, a rede social “Bluesky”, fundada em 2019 por Jack Dorsey, cofundador e ex-CEO do Twitter, apresentou um crescimento exponencial de usuários brasileiros. “Brasil, você está estabelecendo novos recordes de atividade no Bluesky!”, publicou a conta oficial da plataforma nesta sexta-feira (30).
Brazil, you’re setting new all-time-highs for activity on Bluesky! 🥇
Brasil, você está estabelecendo novos recordes de atividade no Bluesky! 🥇
— Bluesky (@bsky.app) Aug 30, 2024 at 5:56 PM
Em seguida, o perfil oficial postou que foram mais de “500 mil novos usuários nos últimos dois dias”.
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A premissa do Bluesky é parecida com a do X. Na verdade, a plataforma foi criada por Dorsey como um braço do Twitter em 2019, mas virou uma empresa independente em 2021, quando o cofundador deixou o cargo de CEO, um ano antes do bilionário Elon Musk comprar a rede social e transformá-la em “X”.
Na rede, os internautas também podem publicar textos curtos, imagens e interagir com as publicações de outros usuários com curtidas, comentários e republicações. De acordo com um anúncio feito recentemente, o Bluesky passará a suportar vídeos e outras ferramentas a partir da próxima atualização.
Por enquanto, a principal diferença entre a rede e o X (Twitter) é a falta de uma página dedicada aos assuntos do momento, também conhecida como “Trending Topics”. Outro ponto relevante é a ausência de um meio para mensagens privadas entre os usuários.
As diferenças do Bluesky
A aposta do Bluesky é a descentralização. Na prática, outras redes podem interagir com os usuários do Bluesky por meio do código aberto da empresa. Em 2022, a plataforma lançou o Authenticated Data Experiment (ADX), um protocolo que permite aos usuários compartilhar mensagens de outros ambientes virtuais sem afetar a moderação da rede.
A moderação de conteúdo e a possibilidade de feeds personalizados também são características relevantes. “No Bluesky, investimos em segurança de duas formas. Primeiro, construímos nossa própria equipe de moderação para manter nossas diretrizes comunitárias. Além disso, reconhecemos que não existe uma abordagem única para a moderação. Portanto, também estamos construindo algo maior — um ecossistema de moderação e ferramentas de segurança de código aberto que dá às comunidades o poder de criar seus próprios espaços, com suas próprias normas e preferências”, diz o site oficial da plataforma.
Sobre os feeds, a rede explica: “é um recurso que permite escolher o algoritmo que define sua experiência”. Desta forma, os usuários podem criar linhas do tempo exclusivas para acompanhar diferentes assuntos, como esportes, política, cultura, notícias ou comédia.