No início de 2024, o presidente Joe Biden sancionou uma lei que exige a venda do TikTok, controlado pela chinesa ByteDance, a uma empresa americana até o dia 19 de janeiro de 2025. Em caso de descumprimento, o aplicativo será banido dos Estados Unidos.
Apesar dos apelos do presidente eleito Donald Trump, a Suprema Corte manteve a validade da lei. A ByteDance citou a violação da Primeira Emenda da Constituição dos EUA como motivo para o adiamento da implementação da suspensão. No entanto, não obteve nenhum retorno favorável.
No último dia 14 de janeiro, uma reportagem da Bloomberg apontou Elon Musk como possível comprador para o TikTok. “Fontes familiarizadas com o assunto informaram que autoridades do governo chinês consideraram vender as operações para Musk.”
Ao ser questionada sobre a informação, a ByteDance respondeu à Forbes que “não comentaria sobre pura ficção”.
Youtuber em ação
MrBeast, criador de conteúdo mais bem pago do mundo, com uma fortuna estimada pela Forbes em US$ 54 milhões, publicou em sua conta oficial no X uma provocação sobre a situação da plataforma: “Okay, tudo bem, vou comprar o TikTok para não ser banido.”
Para a surpresa do público, algumas horas depois do primeiro post, ele escreveu: “Não ironicamente, muitos bilionários me procuraram desde que ‘twittei’ isso, vamos ver se conseguimos.”
Quem está interessado em comprar o TikTok?
Frank McCourt, por meio de sua organização Project Liberty, fez uma oferta para manter a plataforma funcionando nos EUA, reconstruindo-a para priorizar a privacidade dos americanos e substituir o atual algoritmo — alvo de preocupações de segurança nacional. A proposta, cujo valor não foi divulgado, depende de investimentos de fundos de capital privado, investidores particulares e financiamento de dívida de um dos maiores bancos dos EUA, segundo comunicado do grupo.
Kevin O’Leary, investidor e participante do programa Shark Tank, declarou à Fox News que faz parte de um grupo chamado The People’s Bid for TikTok e que planeja adquirir o aplicativo, mas precisará da ajuda do presidente eleito Donald Trump para concretizar o plano.