Hoje (9), o Ministério da Agricultura da China mais que dobrou a sua previsão para as importações de milho em 2020/21, chegando ao número de 22 milhões de toneladas de grãos. A ação reflete a demanda em meio a preços mais altos.
Comerciantes e produtores chineses estão comprando grãos para ração no mercado global – incluindo milho, cevada e sorgo – após o cereal doméstico disparar de preço devido à oferta escassa e a demanda ser cada vez maior em razão da recuperação acelerada dos plantéis de suínos.
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O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) já projetou que as importações de milho da China na campanha de comercialização de 2020/21 atingiriam 24 milhões de toneladas.
No curto prazo, a oferta e a demanda do milho doméstico estarão basicamente equilibradas, e é improvável que os preços do milho subam ou caiam significativamente, disse o ministério.
O governo chinês também elevou sua previsão de produção de óleo comestível na campanha de comercialização de 2020/21, para 28,49 milhões de toneladas, um aumento de 1,26 milhão de toneladas em relação à estimativa anterior, já que mais cargas de colza de países como a Rússia devem entrar, de acordo com o comunicado.
A China projeta trazer 9,33 milhões de toneladas de óleo comestível, 880 mil toneladas acima da previsão do mês passado, principalmente porque os estoques comerciais no país estavam em níveis historicamente baixos e a demanda por importações era forte, segundo o documento. (Com Reuters)
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