A produção brasileira de milho em 2020/21 deverá somar 104,14 milhões de toneladas, com os efeitos da seca deixando a colheita do país abaixo do total da temporada passada (106,8 milhões), estimou hoje (30) a Safras & Mercado, ao reduzir sua projeção.
Até março, a consultoria estimava a safra do Brasil em 112,8 milhões de toneladas, mas a seca derrubou produtividades em todos os Estados produtores da segunda safra (“safrinha”), a maior colheita do cereal país, disse o consultor Paulo Molinari em nota.
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Assim, a produtividade média da safra brasileira 2020/21 deve ficar em 4.933 quilos por hectare de milho, inferior aos 5.436 quilos por hectare projetados em março e aos 5.468 quilos por hectare obtidos na temporada 2019/20.
Na “safrinha”, segundo Molinari, houve um “corte bastante expressivo na estimativa de produção devido à estiagem”, e a produção foi revisada para 70,79 milhões de toneladas, ante as 80,68 milhões de toneladas indicadas no mês de março.
“Houve perdas significativas na safrinha do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso”, disse ele.
Com isso a segunda safra deste ano deve ficar abaixo das 73,48 milhões de toneladas colhidas em 2020, comentou ele.
A queda na produção brasileira ocorrerá apesar de um aumento de 8% na área total cultivada no país, para 21,1 milhões de hectares, em meio a preços do cereal em patamares históricos.
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