Hoje (27), os contratos futuros do café arábica na ICE atingiram a máxima de quatro anos e meio, com preocupações sobre encolhimento de ofertas e escassez do produto no Brasil, além de atrasos de exportação na Colômbia.
CAFÉ
O café arábica para julho acabou fechando em queda de 0,2%, a US$ 1,5535 por libra-peso, após atingir o maior valor desde o fim de 2016, em US$ 1,5720. “As coisas estão apertadas e agora também existem conversas sobre os impactos na safra do próximo ano no Brasil”, afirmou um operador nos Estados Unidos, referindo-se à baixa umidade no solo do maior produtor do mundo.
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Enfrentando um déficit iminente, os produtores de café no Brasil estão tentando renegociar vendas com exportadores e operadores em preços mais altos, gerando preocupações sobre o não cumprimento de acordos feitos anteriormente.
A situação na Colômbia permanece difícil para os operadores de café, com os protestos anti-governo prejudicando o fluxo.
O café robusta para julho fechou em alta de US$ 14, ou 0,9%, em US$ 1.517 a tonelada.
“Os fornecedores de café robusta têm segurado (as vendas), apesar da previsão de produção maior, enquanto eles aguardam por preços mais altos gerados pelo mercado do café arábica. A estratégia deles poderia funcionar”, afirmou Commerzbank em uma nota.
AÇÚCAR
Açúcar bruto para julho fechou em alta de US$ 0,34 centavos, ou 2,0%, em US$ 17,12 centavos por libra-peso, após atingir a mínima de um mês, de US$ 16,54 centavos na segunda-feira (24).
Operadores veem o mercado se consolidar em níveis atuais, por enquanto.
“Enquanto forte apoio no açúcar é visto em 16,50 centavos e abaixo, existe pouco motivo para os preços subirem substancialmente dos níveis atuais. Portanto, um período de consolidação pode ser visto”, afirmou um operador da Europa.
A operadora StoneX prevê o mercado global do açúcar mudando de um déficit em 2020/21 para um excedente em 2021/22, devido a uma alta produção na Ásia.
Açúcar branco para agosto fechou em alta de US$ 7,50, ou 1,7%, em US$ 457,50 a tonelada. (Com Reuters)
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