Uma pesquisa elaborada pela parceria entre Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a SP Ventures e o Homo Ludens Research and Consulting, mapeou o número de agtechs ativas no Brasil. O estudo intitulado “Radar Agtech Brasil 2020/2021” revelou que, desde 2019, o número de startups de tecnologia para o agronegócio cresceu 40%.
Com lançamento oficial marcado para sexta-feira (28), o documento estima que cerca de 1.574 agtechs estão ativas em todo o país, sendo que 48% delas estão localizadas no estado de São Paulo.
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A versão atualizada do estudo Radar Agtech Brasil também divulgará um levantamento inédito que pode ajudar startups a encontrarem “oportunidades de incubação, aceleração e investimentos”. Conforme a pesquisa, 78 instituições investiram e apoiaram 223 agtechs brasileiras durante 2020. Destas, 138 startups que aportaram recursos financeiros são paulistas.
“Os dados do Radar Agtech Brasil 2020/2021 mostram que, apesar de ainda haver a liderança dos centros tradicionais, a cultura de empreendedorismo e inovação está chegando com força a novos locais. Identificamos 316 cidades com agtechs, sendo que 26 cidades possuem um ecossistema com 10 ou mais agtechs”, explica Luiz Ojima Sakuda, um dos coordenadores do estudo e sócio da Homo Ludens.
Segundo o infográfico divulgado pela Embrapa (confira abaixo), apenas dois estados não possuem agtechs, Roraima e Rondônia, ambos na região Norte onde estão apenas 2% das agtechs.
Todos os dados do Radar Agtech Brasil 2020/2021 estarão disponíveis após o lançamento oficial do mapeamento. Como detalhes sobre o segmento de atuação e a categoria — antes, dentro e depois da porteira — de todas as agtechs, que contam infográficos interativos. “Isso permite ao usuário visualizar e localizar de maneira fácil e rápida uma startup de seu interesse, além de permitir uma visão panorâmica de todo o conjunto de dados levantados e analisados”, afirma José Marconcini, chefe de P&D da Embrapa Instrumentação.
Conforme Shalon Silva, coordenadora do trabalho na Embrapa, o estudo revelou que a “maioria das startups que atuam antes da fazenda está voltada à área de fertilizantes, inoculantes e nutrição vegetal. Dentro da porteira, o destaque é para sistemas de gestão de propriedade rural e no depois da porteira, destaque para alimentos inovadores e tendências alimentares”. A Embrapa também já sinalizou que outros levantamentos e análises baseadas no Radar Agtech Brasil serão realizados ainda neste ano, com foco nos impactos ESG (Ambiental, Social e Governança, sigla em inglês) gerados pelas empresas.
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