Os contratos futuros do milho negociados em Chicago recuaram 2,8% hoje (2), pressionados por um relatório do governo que mostrou que a condição da safra dos Estados Unidos está melhor que o esperado, segundo operadores de mercado.
Os futuros do trigo fecharam sem direção comum, com contratos que acompanham o trigo de inverno dos EUA caindo, enquanto o milho de primavera subiu para máxima de quatro anos, em meio a preocupações com o solo ressecado nas planícies do norte dos Estados Unidos.
LEIA MAIS: Datagro prevê safra brasileira de milho menor em 2020/21, com 101,65 milhões de toneladas
“Assim como outros grãos de primavera, o trigo de primavera está sob estresse com a seca”, afirmou Charlie Sernatinger, chefe global de futuros de grãos na ED&F Man Capital, em nota a clientes.
Já a soja acompanhou uma alta no óleo de soja, puxada por preocupações com a oferta global de óleos de cozinha.
Os futuros do milho para julho em Chicago recuaram US$ 0,1375 o bushel, para US$ 6,75 por bushel.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), avaliou 76% da safra de milho dos EUA como em condições boas ou excelentes.
Operadores disseram ter notado alguma realização de lucros no milho após o rali de 4,9% do mercado ontem (1).
O trigo soft vermelho de inverno para julho fechou em queda de US$ 0,6, , a US$ 6,8750.
Mas o trigo de primavera para entrega em julho negociado em Minneápolis avançava US$ 0,1150, para US$ 7,83, atingindo a máxima numa base contínua para o primeiro contrato desde 11 de julho de 2017.
O USDA afirmou que as avaliações de condição entre boa e excelente para o trigo de primavera caíram para 43%, de 45% na semana anterior. Um ano atrás, a safra foi avaliada como em 80% de bom a excelente.
Os futuros da soja para julho em Chicago fecharam em alta de US$ 0,14, a US$ 15,6250. (Com Reuters)
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.