O Frigol, quarto maior frigorífico de carne bovina do país, dará 15 dias de férias coletivas aos funcionários da unidade de São Félix do Xingu (PA), informou a companhia à “Reuters” hoje (6).
A decisão vem após a suspensão temporária de exportações da proteína do Brasil para a China, disse à “Reuters” uma fonte com conhecimento da situação, que pediu para não se identificada.
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Mas, segundo a companhia, as férias coletivas não têm relação direta com a interrupção temporária dos embarques ao país asiático.
O frigorífico, que tem duas das três unidades habilitadas para exportar a China, optou pela antecipação de férias dos trabalhadores para lidar também com uma baixa demanda sazonal de Israel, afirmou o Frigol, por meio de sua assessoria de imprensa.
A planta de São Félix do Xingu não está entre as habilitadas para o mercado chinês e foca o mercado israelense.
“Estão aproveitando um intervalo nesse calendário (judaico), por isso esta unidade foi escolhida para as férias coletivas”, disse a empresa por meio da assessoria.
Questionada sobre a suspensão de embarques à China, a assessoria disse não ter informação, citando apenas a relação da decisão com Israel.
A companhia acrescentou que as demais unidades que são habilitadas para a China, em Lençóis Paulista (SP) e Água Azul do Norte (PA), não terão férias – apesar de serem diretamente afetadas pela suspensão de embarques chineses.
Com a interrupção das exportações à China, os volumes que seriam embarcados deverão ser direcionados ao mercado interno ou a outros países, segundo especialistas ouvidos pela “Reuters”.
As vendas externas de carne bovina para a China foram suspensas após o Ministério da Agricultura confirmar no sábado dois casos atípicos da doença vaca louca no Brasil. (Com Redação)
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