Os contratos futuros do algodão na ICE avançavam 3,8% hoje (5) para um limite de alta, impulsionados por preocupações com queda na oferta, diante de danos nas safras nas principais regiões de cultivo, junto com uma forte perspectiva de demanda pela fibra natural.
O contrato de algodão para dezembro subia US$ 4 centavos, ou 3,81%, a US$ 108,93 centavos por libra-peso, por volta das 15h17 (horário de Brasília), um pico histórico para o contrato de dezembro, e uma máxima desde setembro de 2011 para o segundo contrato futuro de algodão.
“O mercado continua subindo porque as safras do hemisfério norte estão ameaçadas, especialmente na Índia, China e até certo ponto nos Estados Unidos”, disse Keith Brown, diretor da corretora de algodão Keith Brown and Co na Geórgia.
“À medida que o mundo se livra da maldição do Covid-19, as perspectivas de demanda por algodão são muito boas.”
A demanda por algodão dos EUA tem sido robusta, com o relatório semanal de vendas de exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA, na sigla em inglês) na semana passada mostrando vendas líquidas de 571.400 fardos para 2021/2022, um avanço de 65% em relação à semana anterior, com aumentos principalmente para a China. [EXP/COT]
Danos nas colheitas na Índia devido às fortes chuvas trazidas pelo ciclone Gulab e condições climáticas desfavoráveis em regiões importantes de cultivo, como o Texas, aumentaram a preocupação com a redução da oferta. (Com Reuters)
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