O CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), centro de desenvolvimento de variedades de cana-de-açúcar sediado em Piracicaba (SP), registrou lucro líquido de R$ 39,1 milhões no terceiro trimestre da safra 2021/22, crescimento de 28,7% em comparação ao mesmo período do ano passado.
“Neste trimestre, mantivemos nosso foco no crescimento de participação de mercado das variedades premium e variedades geneticamente modificadas, além de assegurar progressos no desenvolvimento de nossas plataformas tecnológicas”, afirma Rinaldo Pecchio, diretor financeiro e de relações com investidores do CTC.
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Segundo a empresa, o lucro foi impactado pelo “incremento significativo” no Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e pelo melhor resultado financeiro. O Ebitda foi de R$ 64,7 milhões, aumento de R$ 17,8 milhões em relação à safra passada.
Já a receita líquida do CTC totalizou R$ 115,8 milhões no 3º trimestre de 2022, representando um aumento de 23,2% em relação ao ano anterior.
“O CTC segue focado na execução do seu planejamento estratégico de longo prazo, com sólida posição de caixa, baixo endividamento, e com avanços tecnológicos mapeados e em execução, permanecendo como a única empresa brasileira com a infraestrutura necessária para o aperfeiçoamento genético de cana de açúcar no Brasil.”
Boa Safra finaliza obra de expansão em Minas Gerais
A Boa Safra Sementes, produtora de sementes de soja, milho e feijão, concluiu as obras de expansão de sua planta de Buritis (MG). O projeto ampliou a linha de produção e estocagem da unidade mineira para 17 mil m² de área de armazéns refrigerados, permitindo estocar aproximadamente 50 mil toneladas em 10 mil big bags.
“Começamos o ano colocando em prática uma das frentes do nosso plano de expansão”, afirma Marino Colpo, CEO e um dos fundadores da empresa.
A ampliação da fábrica de Buritis soma-se às expansões de Cabeceiras (GO) e Jaborandi (BA), e a nova unidade de Sorriso (MT), que fazem parte de um objetivo Boa Safra de ter unidades nas principais regiões do Brasil.
Holambra Cooperativa Agroindustrial fatura recorde de R$ 1,9 bi em 2021
A Holambra Cooperativa Agroindustrial, sediada no município de Paranapanema (SP), faturou o recorde de R$ 1,9 bilhão em 2021, com crescimento de 41% em relação ao ano anterior.
O marco pode ser explicado no investimento de R$ 80 milhões para a ampliação e na modernização de suas unidades. As sobras (lucros se fosse um empresa privada) foi de R$ 50 milhões, 51% a mais do que 2020.
“Nossa estratégia está pautada em trabalhar cada vez mais a proximidade com os nossos produtores e parceiros”, diz Shandrus Hohne de Carvalho, CEO da cooperativa. O executivo crava como meta para 2022 o faturamento de R$ 2,4 bilhões.
Atualmente, a cooperativa é composta por cerca de 160 cooperados e 1.000 produtores rurais, que cultivam 320 mil hectares de soja, trigo, algodão, milho, sorgo, feijão, citrus e outras frutas tropicais.
CNA inaugura escritório em Dubai
A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) inaugurou ontem (13), um escritório de negócios em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, durante missão técnica ao país.
“Temos a necessidade de continuarmos abrindo mercados, por isso inauguramos esse escritório estrategicamente em Dubai, terceiro bloco importador mais importante do agronegócio brasileiro”, afirmou Gedeão Pereira, vice-presidente de relações internacionais da CNA, na inauguração. “A CNA entende a importância desse processo de auxiliar as exportações, principalmente para aqueles que não têm estrutura para chegar a um mercado como esse. Por isso, todas as entidades aqui representadas são fundamentais e necessárias para ajudar esses produtores a trilharem esse caminho.”
O Sistema CNA é composto por três entidades: CNA, que representa os produtores rurais brasileiros de pequeno, médio e grande portes; o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) que atua como um instrumento para “formação profissional rural e promoção social” e o Instituto CNA que desenvolve estudos e pesquisas na área social e no agronegócio.
New Holland lança trator movido a biometano
A New Holland Agriculture, empresa americana de máquinas agrícolas com presença no Brasil, lançou durante a 34ª edição do Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), um dos principais eventos de difusão para novas tecnologias do agro, o trator T6 Methane Power.
O veículo é o primeiro de seu tipo no mundo e promete reduzir em até 80% as emissões em comparação com um trator convencional. Além disso, a companhia também afirma que o T6 é capaz de reduzir em até 40% os custos em relação a uma máquina abastecida com diesel.
“Esse tipo de trator dá ao produtor rural a possibilidade de utilizar o biogás gerado dentro da propriedade (a partir dos dejetos dos animais, por exemplo) para abastecer o equipamento, aproveitando o chamado ciclo virtuoso da fazenda, que se torna cada vez mais autossuficiente do ponto de vista energético e ambientalmente correta”, diz Cláudio Calaça Júnior, diretor de marketing de produto da New Holland Agriculture para a América Latina. ”E como um extra ainda tem a redução dos seus custos operacionais e tranquilidade no gerenciamento das suas atividades, pois se torna autossuficiente em produção e uso de combustível, ficando livre de todas as incertezas do mercado de combustíveis fósseis.”
Brasilagro tem receita recorde no semestre
A Brasilagro, empresa especializada na compra e venda de propriedades rurais e com operação agrícola, fechou o primeiro semestre do ano safra 2021/22, entre julho e dezembro do ano passado, com receita líquida recorde de R$ 957,6 milhões. O resultado é 175% maior que o registrado em igual período de 2020.
O desempenho semestral traz a soma de R$ 316,2 milhões faturados pelas vendas de fazendas, já anunciadas ao mercado, e R$ 641,5 milhões da operação agrícola. Em mensagem aos acionistas, André Guillaumon, CEO da BrasilAgro, diz que os resultados refletem a execução da tese da companhia, “que combina a geração de valor através da venda de terras e de produtos agrícolas”. A companhia finalizou o semestre com R$ 899,7 milhões em caixa e equivalente de caixa.
Prodap cresce 51% em 2021 e fatura R$ 130 milhões
A Prodap, empresa mineira de soluções para maximizar os resultados das fazendas de pecuária de corte, leite e fábricas de ração, obteve seu melhor resultado em 2021, com crescimento de 51% e R$ 130 milhões de faturamento. Para 2022, a companhia projeta alcançar um novo recorde, com um aumento de 52%, faturamento próximo aos R$ 200 milhões.
“Historicamente, o Brasil tem uma vantagem competitiva. A demanda dos produtos ligados à alimentação é linear e o que temos visto agora é uma retomada forte de exportação, principalmente no mercado da carne, refletindo no nosso negócio de forma positiva”, diz Leonardo Sá, CEO da Prodap. “Estamos falando do mercado da pecuária, que é de R$ 19 bilhões. Com isso, temos espaço para crescer e a expectativa é promissora para chegarmos nos R$ 200 milhões de faturamento neste ano.”
Cooperativa Vinícola Garibaldi comercializou 19,5 milhões de litros de bebidas em 2021
A Cooperativa Vinícola Garibaldi, sediada em Garibaldi (RS), contabilizou a venda de 19,5 milhões de litros de vinhos, espumantes e sucos de uva no ano passado. Com isso, seu faturamento chegou a R$ 243,5 milhões, 29% acima de 2020.
Do total, a bebida espumante respondeu por 40% do faturamento da cooperativa, deixando os sucos com 33%.
“No último trimestre, as pessoas realmente puderam esquecer um pouco da pandemia, com o avanço e a segurança oferecida pelas vacinas. Foi um momento para comemorar o que não pôde ser celebrado desde 2020. O consumo voltou a crescer”, diz Oscar Ló, presidente da vinícola, sobre o papel do espumante no bom resultado. A cooperativa chegou aos 5 milhões de garrafas de espumantes comercializadas em 2021.
Óvulo de égua árabe de criação brasileira é vendido por mais R$ 4,5 milhões
Batendo todos os recordes de comercialização da raça no mundo, a venda de um óvulo de uma égua árabe, de criação brasileira, foi vendido por R$ 4,5 milhões em um leilão realizado no Qatar.
Os óvulos da FT Shaella, criada no Haras FT, em Boituva (SP), foram vendidos no atara Arabian Horse Auction, um dos principais leilões desta raça no mundo.
“Ela sempre teve uma estrela desde que nasceu. E eu acreditava muito que ela seria uma égua especial. Com cinco meses já encantava a todos e assim tive que deixá-la ganhar o mundo. Nem deu tempo de expor aqui no Brasil”, diz Flávia Torres, criadora da égua.