Conflitos, clima extremo e abalos econômicos aumentaram em um quinto o número de pessoas enfrentando crises alimentares, para 193 milhões no ano passado, e as perspectivas são de piora caso não ocorra uma ação urgente “em grande escala”, disse uma agência humanitária hoje (4).
A Rede Global Contra Crise Alimentar, criada pelas Nações Unidas e pela União Europeia, disse em seu relatório anual que a insegurança alimentar quase dobrou nos seis anos desde 2016, quando começou a examiná-la.
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“As perspectivas para o futuro não são boas. Se mais não for feito para apoiar as comunidades rurais, a escala da devastação em termos de fome e perda de meios de subsistência será terrível”, disse o relatório da Rede Global.
“É necessária uma ação humanitária urgente em grande escala para evitar que isso aconteça.”
Definida como qualquer falta de alimentos que ameace vidas, meios de subsistência ou ambos, a insegurança alimentar aguda em níveis de crise ou piora cresceu em 40 milhões de pessoas ou 20% no ano passado.
Olhando para o futuro, o relatório afirmou que a invasão da Ucrânia pela Rússia –ambos os países são grandes produtores de alimentos– representa sérios riscos para a segurança alimentar global, especialmente em países em crise alimentar, incluindo Afeganistão, Etiópia, Haiti, Somália, Sudão do Sul, Síria e Iêmen.