A exportação de milho do Brasil em novembro foi estimada nesta terça-feira (29) em 5,94 milhões de toneladas, quase 500 mil toneladas abaixo da projeção divulgada na semana passada, de acordo com dados da Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais).
Em relatório, a Anec não deu razões para a redução na expectativa, que é baseada na programação de navios e nos embarques. Os números chegam após o longamente aguardado início das exportações de milho brasileiro para a China.
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Ainda assim, a exportação deverá crescer mais de 3 milhões de toneladas na comparação com o mesmo mês do ano passado, com o setor contando com maior oferta de uma safra recorde para atender os mercados externos, incluindo da Europa, onde a seca afetou a produção do cereal.
No acumulado do ano até novembro, espera-se que as exportações do Brasil somem 37,8 milhões de toneladas de milho, segundo os números divulgados.
Isso significa que o Brasil precisaria exportar pelo menos 3,2 milhões de toneladas em dezembro para que a previsão da Anec de 41 milhões de toneladas no ano de 2022 seja atingida.
Esse patamar ficaria perto do recorde de 2019.
A Anec também reduziu a previsão de exportação de soja do Brasil para 2,051 milhões de toneladas, assim com de farelo de soja, para 1,485 milhão de toneladas.