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Revendedores de café disseram que o mercado voltou à defensiva depois de curta recuperação
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Os futuros do café arábica na ICE fecharam em queda hoje (9), acumulando perdas de 2,7% na semana, pressionados em parte pelo aumento dos estoques da bolsa, enquanto os preços do açúcar bruto também caíram.
CAFÉ
- O café arábica de março fechou em queda de 0,55 centavos, ou 0,3%, a 1,5815 dólar por libra-peso. O contrato perdeu 2,7% na semana, a segunda semana consecutiva de baixa.
- Os revendedores disseram que o mercado voltou à defensiva depois de uma recuperação de curta duração ligada em parte à deterioração das perspectivas para a safra do próximo ano no Brasil.
- “Após uma recuperação temporária devido a uma piora nas perspectivas de oferta nos principais produtores Brasil e Colômbia, os preços do café arábica começaram a cair, desencadeados por uma forte recuperação nos estoques de café arábica da ICE”, disse a Fitch Solutions em nota.
- Os estoques de café certificado pela ICE subiram para 681.698 sacas em 9 de dezembro, bem acima da mínima de 23 anos de 382.695 sacas registrada em 3 de novembro. Havia 384.310 sacas pendentes de classificação.
- O café robusta de janeiro caiu 34 dólares, ou 1,8%, para 1.884 dólares a tonelada.
- O saldo da oferta global de café passará de um déficit de 2,17 milhões de sacas em 2022/23 para um superávit de 3,74 milhões de sacas em 2023/24, à medida que a produção brasileira se recuperar parcialmente, de acordo com um relatório.
AÇÚCAR
- O açúcar bruto de março recuou 0,08 centavos, ou 0,4%, a 19,60 centavos de dólar por libra-peso. O contrato, no entanto, ganhou 0,6% nesta semana, sua segunda semana consecutiva de ganhos.
- O mercado tem sido sustentado pelas chuvas no Brasil, que provavelmente resultarão em milhões de toneladas de cana deixadas nos campos para serem colhidas no próximo ano.
- O grupo que representa as usinas brasileiras, Unica divulgará na segunda-feira o relatório de produção da região centro-sul referente à segunda quinzena de novembro.
- O açúcar branco de março subiu 0,80 dólar, ou 0,1%, para 541,40 dólares a tonelada.
