A safra de café do Brasil em 2022 foi estimada nesta quinta-feira em 50,9 milhões de sacas de 60 kg, alta de 1% na comparação com a previsão de setembro, de acordo com o quarto e último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a temporada.
Com isso, a colheita de café do maior produtor e exportador global deve avançar 6,7% ante 2021, mas terá queda de 19,3% em relação ao recorde de 2020, segundo a estatal.
O ano de 2020 foi de alta no ciclo bianual da variedade arábica. Em 2022, contudo, as produtividades ficaram abaixo do potencial pois foram afetadas por seca e geadas em 2021, segundo dados da Conab.
Um bom exemplo do impacto do clima pôde ser visto na safra de café arábica de Minas Gerais, maior produtor nacional, que recuou 1,3% ante 2021.
No país, a Conab estimou a safra de arábica em 32,7 milhões de sacas, com alta ante a previsão anterior (32,4 milhões) e na comparação com 2021 (31,4 milhões de sacas).
Já a produção de cafés canéforas (conilon/robusta) somou um recorde de 18,2 milhões de sacas, ante 18 milhões sacas na previsão anterior e 16,29 milhões em 2021.