Os contratos futuros de cacau negociados na bolsa ICE de Londres estabeleceram um novo recorde nesta segunda-feira (13), com mais sinais de redução da oferta e questões técnicas, o que levou os investidores a dobrarem suas apostas no aumento dos preços.
Cacau
O contrato março do cacau em Londres avançava 0,6%, a 3.498 libras por tonelada métrica, por volta das 11h50 (horário de Brasília), depois de estabelecer um recorde de 3.499 libras.
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As chegadas de cacau aos portos da Costa do Marfim, maior produtor, atingiram 350 mil toneladas entre 1º de outubro e 12 de novembro, 25% abaixo do mesmo período da temporada anterior, segundo estimativas dos exportadores.
Os preços subiram cerca de 75% até agora neste ano, com as colheitas ruins na Costa do Marfim e em Gana – que produzem dois terços do cacau do mundo -, o que deve levar a um terceiro déficit global consecutivo nesta temporada.
No entanto, contra isso, os agricultores da Costa do Marfim esperam que chuvas abundantes combinadas com períodos de sol ajudem os cacaueiros a atravessar a atual estação seca, aumentando o tamanho da safra principal, de outubro a março.
Os especuladores de cacau de Londres reduziram sua posição líquida comprada em 948 lotes, para 66.354 lotes, até a última terça-feira (7), segundo dados.
O cacau em Nova York subia 1%, para US$ 4.056 a tonelada, renovando máxima histórica de 45 anos.
Café
O café arábica caía 0,4%, para 1,6985 por libra-peso, depois de ter subido cerca de 1% na semana passada, enquanto o café robusta de janeiro subia 1%, a 2.450 por tonelada.
Açúcar
O açúcar bruto de março tinha pouca alteração, a 27,34 centavos de dólar por libra-peso, pouco distante da máxima de 12 anos de 28,14 centavos registrada na semana passada.
Os comerciantes disseram que as condições climáticas no Brasil, maior produtor, são favoráveis e devem permitir que o país processe a maior parte de sua cana até o final deste mês.