O mercado global de açúcar entrará em um déficit de quase 2 milhões de toneladas métricas nesta temporada, já que a safra do Brasil, o maior produtor, sofre com padrões climáticos desfavoráveis, de acordo com a Sucden (Sucres et Denrées).
A trading disse em um relatório esta semana que a disponibilidade de açúcar bruto da região do centro-sul do Brasil deverá ser quase 40% menor no quarto e primeiro trimestres, em comparação com o ano anterior.
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Observou que, no hemisfério norte, a produção de cana e beterraba respondeu positivamente aos altos preços do açúcar em 2023, à queda dos preços dos grãos e ao clima geralmente favorável, mas disse que isso não seria suficiente para compensar o Brasil.
A cana do Brasil foi danificada pela seca e pelo fogo e, portanto, as chuvas nos próximos meses serão cruciais para determinar seu potencial, disse Sucden, acrescentando que a chance de o segundo produtor de açúcar, a Índia, vir em socorro do mercado e retomar as exportações continua limitada.
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Os futuros do açúcar bruto negociados em bolsa, usados como base para contratos físicos de açúcar em todo o mundo, atingiram máximas de seis meses no mês passado, em meio a preocupações com a seca prolongada no Brasil.