O maior queijo do mundo, produzido em Ipanema, município do interior de Minas Gerais, foi cortado e distribuído para a população neste domingo (15), na capital em Belo Horizonte.
O evento serviu para encerrar as comemorações de um feito inédito: o registro do modo de fazer o Queijo Minas Artesanal, que foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no dia 9 de dezembro. Agora, a maneira de produzir esse alimento tem status internacional.
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O movimento pelo reconhecimento do Queijo Minas Artesanal começou em setembro de 2022, quando a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais enviou a candidatura para a Unesco.
A iguaria degustada e disputada na tarde deste domingo tinha 1,80 m de diâmetro e pesava duas toneladas. O queijo foi produzida na fábrica Laticínio Dois Irmãos, em Ipanema, e precisou ser fracionada em 4 partes para ser transportada com a ajuda do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais. O governador Romeu Zema (Novo) participou das celebrações e falou sobre esse reconhecimento internacional.
Com a nova chancela, o queijo minas artesanal passa a integrar a Lista Representativa do Patrimônio Imaterial da UNESCO que inclui, também, o Complexo Cultural Bumba Meu boi, do Maranhão; a Roda de Capoeira, o Círio de Nossa Senhora de Nazaré; Frevo: Expressão Artística do Carnaval de Recife; a Arte Kusiwa, que é uma Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi e o Samba de Roda no Recôncavo Baiano.