Depois de atuar por sete anos no mercado financeiro como investidora de private equity, Manoela Mitchell decidiu trocar de lado na mesa de negociação para criar o seu próprio negócio. Hoje, aos 29 anos, ela é cofundadora e CEO da Pipo Saúde, uma corretora de benefícios que, por meio da tecnologia, desenvolve soluções para apoiar o departamento de recursos humanos na gestão dos serviços, controle de custos, atendimento aos usuários e uma melhor vivência para os colaboradores.
“Queria entregar uma experiência incrível em saúde para as pessoas e empresas. Diferente de outros setores, onde quase tudo já foi digitalizado, na saúde ainda há muito trabalho a ser feito. Acredito que um absoluto foco no cliente, investimento em tecnologia e transparência serão capazes de mudar a trajetória de custo e nível de serviço que existe hoje no setor”, considera.
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Ao refletir sobre a diversidade no ecossistema de inovação, a executiva olha para os 10% de pessoas LGBTQIA+ na sociedade brasileira, estimativa feita a partir da média de respondentes que se autodeclararam gays, lésbicas ou bissexuais em uma pesquisa realizada pelo ProSex (Programa de Estudos em Sexualidade) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em 2008. “Meu desejo é que esse número seja muito maior no mercado de startups”, diz ela, confiante de que essas empresas possam contribuir ativamente para a inclusão da comunidade no mercado de trabalho.
No entanto, ela atenta que as iniciativas não devem se limitar apenas às contratações: “Também é preciso garantir que essas pessoas se sintam confortáveis no ambiente de trabalho”. Os desafios, segundo ela, fazem parte do processo, e devem ser encarados com resiliência para seguir em frente.
Este perfil faz parte de um especial sobre fundadores de startups pertencentes à comunidade LGBTQIA+. Para ter acesso à matéria completa, clique aqui.
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