O encontro discute assuntos como assédio aos atletas de base e o ESG para a atração de investimentos no futebol
Para combater a violência em comemorações durante a Copa do Mundo em 2022, a Ong Livre de Assédio atendeu 240 bares para acolher situações de Lgbtfobia e atuou na Arena da Copa em Copacabana, espaço de transmissão dos jogos na praia carioca. “O futebol movimenta uma cadeia de patrocínios, serviços, produtos e como tal, é importante olhar para ética, regulamentação e processos, que é o que ESG vem provocar no mercado”, diz Ana Addobbati, CEO da Livre de Assédio.
Com o objetivo de fortalever essa relação da agenda ESG com o futebol, Paula Freitas, head de sustentabilidade da FIFA, e outros nomes importantes do esporte, como o ex-jogador Cafu, se reuniram no Museu do Futebol nesta segunda-feira (7) para o 1° Fórum Brasileiro ESG no Futebol. A conferência é organizada pelos especialistas em ESG Jacqueline Meirelles, Cleila Teodoro, Marcelo Linguitte e Lina Nakata e terá participação da Livre de Assédio, organização que combate o assédio em empresas, bares e organizações, além de apoio institucional da Unesco e do Pacto Global da ONU.
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O evento discute temas como assédio aos atletas de base e no futebol feminino, violência contra a mulher, o ESG como atração de investimentos para o esporte e o combate ao racismo nos campos. “Mesmo com um grande potencial de arrecadação [do mercado de futebol], vemos muitos clubes endividados”, diz Lina Nakata, organizadora do evento. “Por isso, é tão importante falar sobre ESG no esporte.”
Outros nomes que vão compor os painéis são Marcelo Carvalho, fundador do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, Daniela Grelin, diretora-executiva do Instituto Avon, Heloísa Rios, sócia da Universidade do Futebol, Juliana Grinberg, diretora de marketing de refrigerantes da Ambev, Ana Addobbati, fundadora da Livre de Assédio, e Renata Motta, diretora-executiva da IDBrasil – organização responsável pela gestão do Museu do Futebol.
