Descubra os números milionários das pinturas

Valores envolvidos no nervoso mercado de artes nunca foram tão altos

Redação

Um quadro jurídico cada vez mais abstrato está sendo pintado sobre os US$ 2 bilhões em obras de arte compradas pelo bilionário russo Dmitry Rybolovlev do marchand suíço Ives Bouvier. As obras incluem um retrato de Cristo de autoria de Leonardo da Vinci. Rybolovlev pagou a Bouvier US$ 127,5 milhões pelo quadro; soube-se depois que, havia não muito tempo, o marchand tinha pagado apenas US$ 80 milhões por ele. Segundo o advogado de Bouvier, a batalha, que está entrando em seu terceiro ano, é uma “campanha de litígios de terra arrasada”; os advogados da parte contrária dizem que Bouvier “é acusado da maior fraude artística da história”.

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Claro que nem todas as aquisições de obras de arte por bilionários acabam tão mal. O mercado acionário mundial efervescente vem unindo compradores a vendedores – e aos preços altos dos últimos tempos. Aqui vai o catalogue raisonné.

  • COMPRADORES

    KEN GRIFFIN

    “Interchange”, Willem de Kooning (1955)
    Quanto: US$ 300 milhões

    “Number 17A”, Jackson Pollock (1948)
    Quanto: US$ 200 milhões

    Consta que Griffin, fundador do fundo de hedge Citadel, desembolsou meio bilhão de dólares em duas obras de arte desses famosos desbravadores de meados do século 20. Veja como as coisas mudam: em 1989, o quadro pintado por De Kooning (abaixo) foi vendido por US$ 20,7 milhões – na época, o preço mais alto pago por uma obra contemporânea

  • COMPRADORES

    ELI BROAD

    “Summer #1”,Sam Francis (1957)
    Quanto: US$ 11,8 milhões

    Hoje exposta com destaque no museu que Broad e a esposa, Edythe, inauguraram em Los Angeles em 2015 e que leva o sobrenome do casal, esta obra de Francis, um expressionista abstrato falecido em 1994, foi adquirida em maio do ano passado

  • COMPRADORES

    EDUARDO COSTANTINI

    “Baile en Tehuantepec”,Diego Rivera (1928)
    Quanto: US$ 15,7 milhões

    O marido de Frida Kahlo, muralista socialista preferido de todo bilionário, estabeleceu um recorde nas vendas de obras de arte latino-americanas quando Costantini, um incorporador imobiliário da Argentina, comprou esta obra vibrante em maio do ano passado

  • VENDEDORES

    OPRAH WINFREY

    “Retrato de Adele Bloch-Bauer II”,Gustav Klimt (1912)
    Quanto: US$ 150 milhões

    Consta que a magnata da mídia auferiu um lucro de US$ 60 milhões quando fechou a venda, em meados do ano passado; ela tinha comprado a obra do pintor austríaco por US$ 90 milhões em 2006

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  • VENDEDORES

    BIDZINA IVANISHVILI

    “Untitled XXV”, Willem de Kooning (1977)
    Quanto: US$ 66,3 milhões

    Ivanishvili, ex-primeiro-ministro da Geórgia, está reduzindo sua coleção de obras de arte de US$ 1 bilhão que adorna as paredes de seu complexo de 10 mil metros quadrados em Tbilisi, capital do país. Este De Kooning representou a maior parte dos US$ 110 milhões que ele vendeu no ano passado

  • VENDEDORES

    PAUL ALLEN

    “Düsenjäger”, Gerhard Richter (1963)
    Quanto: US$ 25,5 milhões

    O cofundador da Microsoft mais que dobrou os US$ 11,2 milhões que pagou em 2007 por esta pintura hiper-realista de um avião de caça, uma das oito aeronaves de guerra de uma série criada pelo renomado artista alemão Richter

COMPRADORES

KEN GRIFFIN

“Interchange”, Willem de Kooning (1955)
Quanto: US$ 300 milhões

“Number 17A”, Jackson Pollock (1948)
Quanto: US$ 200 milhões

Consta que Griffin, fundador do fundo de hedge Citadel, desembolsou meio bilhão de dólares em duas obras de arte desses famosos desbravadores de meados do século 20. Veja como as coisas mudam: em 1989, o quadro pintado por De Kooning (abaixo) foi vendido por US$ 20,7 milhões – na época, o preço mais alto pago por uma obra contemporânea