Na minha sétima visita a Veneza, optei em me concentrar nas partes mais negligenciadas pelos turistas.
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Eu já visitei 120 países, e as pessoas sempre me perguntam qual é a minha cidade favorita. E eu sempre respondo que é Veneza. Alguns acham isso surpreendente, já que associam a cidade italiana a hordas de turistas e comércio. Se você se sente da mesma maneira, eu o desafio a conhecer esses 10 lugares. Eles o farão mudar de ideia.
Veja, na galeria de fotos abaixo, 10 lugares que passam desapercebidos pela maioria dos turistas em visita a Veneza:
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Divulgação 10. Gelateria Il Sole
Alicia Pignoli, a mulher de vermelho no Kempinski San Clemente, disse que a Gelateria Il Sole pode ter o melhor gelato de Veneza. Fica na Fondamenta Zatterre, que é frequentemente ignorada por aqueles que se concentram na Piazza San Marco. A gelateria tem um cremoso sabor de avelã e fica em frente ao hotel Hilton. Cada bola custa € 2,50.
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Reprodução/Forbes 9. Burano
Alguns turistas mais ou menos intrépidos que querem fugir das multidões vão para Murano. Embora seja uma boa escolha, os verdadeiros intrépidos vão a Burano, que é mais distante. Ainda que leve muito mais tempo para chegar lá, o preço no vaporetto (táxi aquático) é o mesmo que qualquer outro destino em Veneza.
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Divulgação 8. Corte dell’Orso
Às vezes, uma joia está bem embaixo do seu nariz. Embora o Corte dell’Orso esteja localizado no popular distrito de Rialto, é difícil encontrá-lo. Coma algo acompanhado de um copo de ombra (vinho). Embora esse vinho seja geralmente vermelho, também pode ser branco.
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Reprodução/Forbes 7. Ilha de San Michele
Isola di San Michele (Ilha de San Michele) é um grande cimitero (cemitério), que fica perto da parte principal de Veneza. Há uma igreja para ver, mas a principal razão para ir lá é encontrar algum tempo de silêncio. O acesso é fácil por vaporetto.
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Reprodução/Forbes 6. Taverna al Renner
Você pode ter uma boa refeição nesta taverna por menos de € 45 (US$ 50). Experimente o risoto ou o peixe.
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Reprodução/Forbes 5. Giudecca
Quando considerei morar em Veneza, pensei em morar em Burano, mas é um pouco longe de tudo. Murano fica perto da parte principal de Veneza, mas em frente à Piazza Marco. Já Giudecca é ideal porque você vê a parte mais excitante de Veneza, mas ninguém realmente vai lá. Portanto, tem-se uma uma ótima visão e tranquilidade ao mesmo tempo. Foi lá que o ator George Clooney se casou com a advogada Amal Alamuddin.
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Reprodução/Forbes 4. The Castello District
Erika Bello, a gerente de relações públicas e comunicação do hotel Kempinski San Clemente, nasceu e foi criada em Veneza. Embora ainda trabalhe lá, ela se mudou recentemente. Quando perguntei qual é a maior joia escondida da cidade, ela disse: “Os venezianos amam o distrito de Castello. É ao lado da Piazza San Marco, mas poucos turistas vão para lá”. Além do estaleiro militar, existem igrejas e restaurantes que vale a pena conferir. “A área de Castello é muito bonita, cheia de bares e restaurantes onde só os venezianos vão”, diz ela.
Portanto, se você encontrar restaurantes lotados, é provável que seja de cidadãos locais. Uma maneira de saber quem é morador dos distritos venezianos é verificar as roupas secando ao ar livre.
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Reprodução 3. Bacareto Da Lele
Vá para onde os estudantes universitários estão e, assim, você saberá que está fazendo um bom negócio. Você pode comprar um copo de vinho por menos de € 1,72 (US$ 2).
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Reprodução/Forbes 2. Coma um cicchetti em Misericordia
Como as refeições completas são muito caras, os venezianos (e muitos turistas) preferem um cicchetti (tapas ou um lanche). Embora você possa encontrá-los por toda a cidade, comê-los em Misericordia é especial, já que é possível conhecer alguns moradores e convencê-los de que você é um dos turistas bons.
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Reprodução/Forbes 1. Ilha de San Clement
Entre os séculos 15 e 16, San Clemente foi a porta de entrada de Veneza. O Doge levava sua barcaça chique (Il Bucintoro) até os visitantes importantes e, depois de cumprimentá-los, escoltava-os até a Piazza San Marco. Ao longo do caminho, ele oferecia entretenimento.
Hoje é possível reviver esse ritual de graça. Poucos sabem sobre esse segredo.
A Ilha de San Clemente tem uma história rica e fascinante. Foi fundada em 1131. Pietro Gattilesso, um comerciante veneziano, financiou a construção de uma igreja e de um hospício para peregrinos e soldados que se dirigiam para a Terra Santa. Originalmente, a igreja apresentava o estilo românico. San Clemente recebe o nome do papa Clemente I, um mártir e patrono dos marinheiros.
Em 1288, as relíquias de Santo Aniano foram trazidas para a igreja. Após um período de declínio, San Clemente recuperou-se em 1432, quando o papa Eugene IV transferiu a ordem dos cânones de Latrão para a ilha. O mosteiro foi, então, aumentado. O estilo renascentista de Lombard substituiu o estilo românico.
Em 1630, uma praga devastou Veneza. Os venezianos juraram que, se Deus impedisse a peste, eles construiriam uma capela dentro da igreja de San Clemente. Em 1643, cumpriram a promessa. Quinze anos mais tarde, os eremitas camaldulenses de Monte Corona compraram a Ilha de San Clemente. Nobres venezianos financiaram a restauração.
A ilha é o lar do palácio Kempinski, com 190 quartos e um parque luxuoso. Há dois bares e um “bacaro”, que servem delícias culinárias. O restaurante Insieme serve café da manhã, enquanto o Acquerello tem uma vista dramática do terraço. La Dolce Bar fica ao lado da piscina. Uma pista de corrida de 1,5 km circunda a ilha. Claro, as refeições são caras, mas esse é o preço da exclusividade.
10. Gelateria Il Sole
Alicia Pignoli, a mulher de vermelho no Kempinski San Clemente, disse que a Gelateria Il Sole pode ter o melhor gelato de Veneza. Fica na Fondamenta Zatterre, que é frequentemente ignorada por aqueles que se concentram na Piazza San Marco. A gelateria tem um cremoso sabor de avelã e fica em frente ao hotel Hilton. Cada bola custa € 2,50.