Gente que adora trocadilhos e jogos de palavras – é o meu caso – não resiste a ideias como a apresentada na nova exposição do fotógrafo Sergio Coimbra. É a brincadeira que reproduzi no título acima, a da (g)astronomia.
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Os treze trabalhos que compõem a série “Supernova” mostram a visão do artista para a morte de uma estrela, imaginada a partir de alimentos. A técnica chama-se spin, verbo da língua inglesa que significa “girar”. Literalmente, foi o que ele fez: colocou frutas, legumes e afins numa máquina que rodava bem depressa e clicou o resultado.
Coimbra é especializado em fotografar alimentos, e tem em sua trajetória livros de criações de nomes célebres da culinária nacional como Alex Atala e internacional, como o japonês Yoshihiro Narisawa – este último ainda prestes a ser lançado pela editora Taschen.
“Supernova” tem curadoria também estrelada, assinada por Marcello Dantas. A exposição completa entra em cartaz na ArtEEdições Galeria na sexta (29), mas também terá participação na SP-Arte, que acontece semana que vem. Na feira, as obras que um dia foram comidas vão formar um céu cheio de luzes. Trata-se de um domo digital de 5 metros de diâmetro, com projeções das fotos – o espectador se deita como se fosse observar os astros.
“Supernova”, de Sergio Coimbra
– SP-Arte 2019, 3 a 7 de abril, Pavilhão da Bienal, Parque Do Ibirapuera.
– ArtEEdições Galeria, 29 de março a 28 de junho, das 10 às 19h. Rua Estados Unidos, 1162, Jardim América. Recomenda-se agendamento prévio.
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