Resumo:
- Aos 23 anos, Jean Campos, fundou o estúdio Romeu&Julieta, que durante 11 anos atendeu marcas do Brasil e do mundo;
- O ilustrador diz que o maior feito de sua carreira foi no Rock In Rio, em 2018, no qual trabalhou no mapa da Cidade do Rock;
- Hoje, Campos trabalha como rockreator na empresa que organiza o festival.
Nascido em Santa Catarina, Jean Campos, 34 anos, iniciou sua carreira ao trabalhar com moda, na Lilica Ripilica. Ele era o ilustrador da marca e, ali, começou a desenvolver seu trabalho. Estudou em São Paulo, na Quanta Academia de Artes. Lá, descobriu a ilustração como uma forma de contar histórias por meio das imagens.
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Aos 23 anos, decidiu criar um negócio. Nasceu, então, o estúdio Romeu&Julieta, que permaneceu 11 anos no mercado e atendeu marcas do Brasil e do mundo, como bancos e empresas de automóveis, entre outras. Hoje, Campos trabalha no festival de música Rock In Rio, na função de rockreator.
“O mercado de ilustração é muito aberto. Da forma tradicional, temos o 2D (pinturas, desenhos, vetorial). Também descobrimos o 3D, a animação. Tudo de uma maneira natural. Sempre atuei na parte de conceito, direção e pós produção”, conta.
Campos lembra que alguns de seus projetos de maior destaque foram no estúdio. Em 2008, o primeiro trabalho foi uma criação para a Coca-Cola. Depois, a campanha de marketing para o longa “O Cavaleiro Solitário”, da Disney, no Brasil e na América Latina, o que rendeu um ótimo feedback da companhia.
Mas seu maior feito foi para o Rock In Rio, em 2018. “Trabalhamos no mapa da Cidade do Rock. Um projeto complexo e bem escasso no mercado. Poucas empresas o fazem, de fato, já que depende de qualidade e detalhamento. É uma imagem de 22 mil pixels, extremamente detalhada”, explica.
Desde janeiro deste ano, Campos atua diretamente no festival. Na função de rockreator, trabalha para criar uma identidade visual para o evento como diretor de conteúdo e produção visual. Ele realiza um trabalho excêntrico, no qual passa por todos os setores para conseguir o produto final. Desde a parte do produto, comunicação visual, palco: tudo precisa ter um storytelling envolvido, um alvo que possa ser compreendido visualmente.
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“O processo no Rock In Rio é criar, cada vez mais, conteúdo e histórias dentro das atrações. Um palco não é só um palco, é um elemento vivo com uma história própria. Trabalhar no conteúdo é uma coisa, trabalhar no visual é outra. Quem encara o visual precisa entender o que será contado”, diz.
O mercado brasileiro é complexo para inovação e empreendedorismo, explica Campos, que atua há 15 anos neste meio. Os negócios exigem muito, e com rapidez. “Precisamos de novas ferramentas para o processo e, também, saber quais são elas e como usá-las. Além disso, procurar melhores soluções que demandem menores tempo e custo e conseguir executar o que é preciso”, diz.
“O que mais levo comigo é que não existe o impossível.” O ilustrador defende que tudo depende de como os desafios daquele momento são compreendidos e encarados, e isso está envolvido com a energia que é colocada no trabalho. “No meu campo, não tenho tempo para produções pessoais, como pintar um quadro para mim. O que eu faço é colocar a energia em algo que seria meu, mas são trabalhos para os meus clientes.”
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