Uma das provas de ciclismo mais importantes do mundo, o Tour de France encerra sua 110ª edição neste domingo (23). A corrida de ciclismo de estrada teve início dia 1 de julho, em Bilbao, na Espanha, e termina em Paris, após ter passado por grandes regiões viníferas da França, como Bordeaux, Vale do Loire, Jura e Beaujolais.
Para brindar a reta final, os sommeliers Bautista Casafús, do restaurante Arturito, Diego Cartier, da vinícola Vivente e Guilherme Giraldi, do Cais, indicam alguns de seus vinhos preferidos produzidos nas terras que receberam os atletas de elite e que podem ser encontrados no Brasil. Veja a seguir:
Bautista Casafús – Sommelier do restaurante Arturito
- Château d’Argan 2016 (Bordeaux)
“Produzido pelo Chateau d’Argan com uvas cabernet sauvignon, merlot e petit verdot, este é um belíssimo exemplar de Cru Bourgeois, no qual a madeira não é a estrela e sim um acessório. Elegante e com um preço imbatível.”
- Moulin à Vent Les Trois Roches 2020 (Beaujolais)
“A região de Beaujolais tem muito a nos oferecer. Este é um ótimo exemplo de como um vinho pode ser crocante, rico e delicioso sem ser encorpado demais. Produzido pela Domaines Chermette.”
Diego Cartier – Co-fundador da vinícola Vivente
- Festejar (Auvergne)
“Espumante delicioso e surpreendente de uma região que eu adoro, ainda com poucos exemplares no Brasil. O nome dado pelo produtor Patrick Bouju já diz tudo: borbulhas delicadas, fresco e frutado.”
- DD, 2019 (Jura)
“Aquele vinho que não tem erro. Não importa a safra, sempre agrada. Fluído, gastronômico e fácil de beber. Uma garrafa é pouco. Não pode faltar na adega. Produzido pela Domaine Tissot.”
- Côteaux de Tupin, 2016 (Rhône)
“Um dos meus vinhos favoritos dentro do que temos disponível no Brasil. Intenso, macio, equilibrado e persistente. Um tinto feito por Jean-Michel Stéphan, cheio de energia.”
Guilherme Giraldi – Sommelier e sócio do restaurante Cais
- Savagin, 2017 (Jura, AOC Arbois)
“Belíssimo vinho branco produzido pela Domaine Tissot, no tradicional estilo oxidativo (non-ouillé) da região. Este vinho é feito por um dos produtores referência do Jura e que tem uma mão incrível para esse estilo. Imperdível para os fãs de jerez.”
Matura por 32 meses sob véu de flor, o que dá uma enorme potência e complexidade para o vinho. No nariz, explode em especiarias (curry principalmente), o que transmite a impressão de ser um vinho pesado em boca, porém a incrível acidez e mineralidade trazem um caráter vertical, tornando-o muito versátil.
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