Olivier Rousteing é diretor criativo da Balmain desde 2011. Ele tem tempo suficiente de casa para saber por onde começar e até onde pode ir. Geralmente, o estilista começa olhando para os arquivos de Pierre Balmain, que fundou a maison em 1946. Na sequência, insere seu toque, que tem sempre algo de ousado, algo de sexy e muito do chic francês.
Depois de uma coleção dedicada às rosas, paixão de M. Balmain, Rousteing partiu das frutas que encontrou nas pesquisas do acervo da marca para construir o inverno 2024/25. Em seguida, passou a costurar essas referências com as suas próprias: ele é nascido em Bordeaux, onde se produz um dos vinhos mais famosos do mundo. Daí que o cacho de uva se tornou um elemento-chave na coleção – transformou-se até em clutch. A estampa vichy, que remete aos picnics de sua infância, e o trench-coat, para enfrentar a cidade sabidamente chuvosa, foram outras referências.
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A seguir, você confere 3 coisas que me chamaram a atenção no desfile da Balmain:
O casting
Mulheres de várias idades entraram na passarela. Isso tem se tornado cada vez mais comum, mas ainda não é a regra. Então, ponto para a Balmain: ficou lindo!
Make menos, bijoux mais
A beleza natural, básica, volta a ter cara de novidade – além de ser sempre um recurso de elegância. Hora de deixar a roupa brilhar. Ou as bijoux: achei divertidíssimos os brincos de cachos de uva! Em tempo: a maison anunciou que vai lançar uma marca de beleza em breve!
Caquis + trench-coat
Como chove muito em Bordeaux, o estilista tomou a peça, clássica, como base para criar uma série de outras peças em cáqui, ou com outras referências ao trench. Essa série de alfaiataria se mostrou um ótimo momento do desfile!
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Donata Meirelles é consultora de estilo e atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle.
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