Os Estados Unidos anunciaram que o uso da vacina contra a Covid-19 da Pfizer foi autorizado ontem (11) e que se espera que as primeiras inoculações aconteçam nos próximos dias, marcando um ponto de inflexão em um país onde a pandemia já matou mais de 295.000 pessoas.
A Administração de Alimentos e Fármacos (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos aprovou a autorização de uso de emergência para a vacina, desenvolvida em conjunto com a parceira alemã BioNTech, que demonstrou ser 95% eficaz na prevenção da enfermidade nas últimas fases de seus testes e pode ser administrada em pessoas de 16 anos ou mais.
Espera-se que os trabalhadores de saúde e os idosos que vivem em casas de repouso tenham prioridade na primeira rodada de 2,9 milhões de doses este mês.
As autoridades sanitárias dos Estados Unidos, os serviços de transporte, os hospitais e as farmácias têm preparado uma campanha de inoculação em nível nacional.
A Pfizer disse que começará a enviar as doses imediatamente e os sistemas de saúde pública estatais têm planejado começar a vacinação já na segunda-feira (14).
O governo norte-americano planeja acelerar a vacinação nas próximas semanas e meses, especialmente se o imunizante da Moderna for aprovado rapidamente. Um grupo assessor dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA se reunirá neste sábado para fazer recomendações cruciais sobre se alguns grupos, como mulheres grávidas e jovens de 16 anos, devem ser imunizados.
A autorização chega em um momento essencial, em que os casos estão aumentando nos EUA, com milhares de mortes por dia, enquanto as unidades de cuidados intensivos de hospitais de todo o país estão perto da capacidade máxima, ameaçando gerar um colapso do sistema de saúde.
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A vacina da Pfizer/BioNTech foi aprovada pela primeira vez no Reino Unido no início do mês e os cidadãos já começaram a receber a vacina na terça-feira (8). O Canadá também autorizou a vacina e espera começar as inoculações na próxima semana.
México, Bahrein e Arábia Saudita também aprovaram a vacina da Pfizer.
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