O Ministério da Saúde liberou R$ 59,4 milhões para fortalecer o Programa Nacional de Vacinação (PNI) do Sistema Único de Saúde (SUS) com o objetivo de auxiliar na implementação do plano de vacinação contra a Covid-19 no país, informou a pasta ontem (7).
Em nota, o ministério disse que os recursos serão empregados na qualidade da estrutura da chamada Rede de Frio, que compõe o processo de armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte dos imunobiológicos, e a Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal, proporcionando condições para o aprimoramento da detecção, análise e avaliação de síndromes respiratórias aguda, incluindo a Covid-19.
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A autorização para os recursos foi publicada ontem em portaria do Diário Oficial da União.
A expectativa de autoridades do governo é que a vacinação contra Covid-19 no país ocorra no primeiro semestre de 2021, após a aprovação de um imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A questão do armazenamento da vacina é fundamental para o sucesso da operação.
Até o momento, a aposta principal do governo federal é na vacina da AstraZeneca em parceira com a Universidade de Oxford, que será produzia no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde.
A vacina mais avançada no mundo, no entanto, é da Pfizer/BioNTech, que começou a ser aplicada no Reino Unido hoje. O Brasil não tem acordo com a empresa, cuja vacina precisa de uma rede mais potente de refrigeração para armazenamento.
Separadamente, o governo de São Paulo trabalha com a vacina da chinesa Sinovac e o governador João Doria anunciou um programa de vacinação a partir de 25 de janeiro. O governo federal, porém, não trabalha com a CoronaVac por enquanto, diante da rejeição do presidente Jair Bolsonaro. (Com Reuters)
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