O mesotelioma pleural é um tumor relativamente incomum, mas muito grave, de prognóstico muito preocupante. É um tipo de câncer que se origina no mesotélio, um tecido fino que reveste alguns órgãos. De acordo com a localização, esse tecido recebe nomes diferentes, como a pleura, localizada nos pulmões.
É uma doença causada principalmente pelo contato com o amianto ou asbesto. Os pacientes diagnosticados com essa doença têm, em geral, mais de 65 anos, sendo incomum a ocorrência em jovens.
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O tratamento do mesotelioma pleural pode envolver cirurgia, terapia medicamentosa e radioterapia. Tudo isso vai depender do resultado da biópsia, que vai avaliar o subtipo da doença e o estadiamento.
No campo dos medicamentos, um estudo envolvendo 605 pacientes comparou o tratamento utilizando quimioterapia com a imunoterapia, com duas drogas chamadas nivolumab e ipilimumab, e mostrou que a sobrevida foi maior nesse grupo de pacientes tratados com a imunoterapia, com uma redução do risco de morte de 27%.
Em três anos, 23% dos pacientes estavam vivos no grupo que utilizou a imunoterapia contra 15% do braço da quimioterapia. A sobrevida livre de progressão no período foi de 14% no primeiro grupo versus 1% no segundo braço da pesquisa, sendo considerados estes resultados muito relevantes, representando uma boa notícia para tratamento de uma doença bastante grave.
No ano passado, o Instituto Vencer o Câncer lançou o livro “Vencer o Câncer de Pulmão e Mesotelioma Pleural”, com informações relevantes sobre os fatores de risco, prevenção e tratamento destas doenças. Para fazer o download gratuito da publicação, basta acessar o portal www.vencerocancer.org.br
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