Muitas vezes pensamos no dinheiro como algo maligno que acaba com a pureza do amor. Ao mesmo tempo, o amor é muitas vezes encarado como uma condição ingênua e cega que não deve aparecer em conversas de adultos sobre finanças.
Mas é fato que ambas as coisas estão aqui para ficar e, portanto, precisam coexistir pacificamente.
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Se você está com receio de conversar sobre dinheiro em seu relacionamento, ou está no meio de um dilema em que deve escolher entre essas duas forças de sustentação da vida, aqui estão três dicas apoiadas pela ciência que podem te ajudar.
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Getty Images #1. Pense a longo prazo
Para escolher entre um parceiro de longo prazo que tem a capacidade de beneficiá-lo (de maneira material) e um parceiro que deseja beneficiá-lo (por meio de generosidade, cooperação, confiabilidade etc.), uma pesquisa recente publicada no Journal de Psicologia Experimental sugere que você favoreça o último.
Outro estudo explica que a cordialidade, ao contrário da competência, é uma qualidade muito mais rara e, portanto, de maior valor a longo prazo.
Isso não quer dizer que a situação financeira de seu parceiro em potencial não deva ser levada em consideração. E querer saber o saldo bancário de alguém não o torna superficial.
No entanto, você pode não querer colocar riqueza e status no topo de sua lista de prioridades, pois isso pode ocultar as coisas realmente importantes – ou seja, o caráter da pessoa.
“Quando alguém é dominado pela tentação de perseguir relações com pessoas ricas e famosas, é bom considerar as consequências a longo prazo”, explica o pesquisador Nathan Dhaliwal, da University of British Columbia. “Em vez disso, pode realmente valer a pena construir conexões com aqueles que demonstraram grande interesse em ser confiáveis e leais.”
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Getty Images #2. O amor é o verdadeiro investimento
Concentrar-se em como o dinheiro ou o poder que seu parceiro possui pode te ajudar a alcançar seus objetivos vai lentamente roubando a sua personalidade, de acordo com um estudo publicado no The British Journal of Social Psychology. Os pesquisadores se referem a esse padrão de pensamento nocivo como uma “perspectiva instrumental”.
Essa perspectiva pode lentamente objetivar seu parceiro, transformando-o no meio para o fim que você quer para você.
Isso não significa que o seu parceiro possibilitar seus sonhos através de seu dinheiro torna seu relacionamento impuro. Na verdade, dar as mãos ao seu parceiro financeiramente para atingir uma meta pode ser uma decisão inteligente e gratificante.
No entanto, você deve evitar que seu relacionamento se torne inteiramente sobre ‘utilidade’. Em outras palavras, se a base do seu relacionamento for baseada na ascensão social e/ou econômica, pode haver pouca esperança de que isso se transforme em amor. Relacionamentos baseados em utilidade tendem a ser de curta duração, pois uma pessoa só pode ser útil para outra por um tempo. É apenas uma questão de tempo até que alguém mais útil apareça e mude o jogo.
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Getty Images #3. A felicidade paga dividendos
Você prefere viver uma vida rica com alguém por quem você tem sentimentos indiferentes ou uma vida difícil com alguém que traz o melhor de você? Um estudo publicado em Personality and Individual Differences sugere que esta questão é colocada de forma errada, pois opera na suposição implícita (e popular) de que o dinheiro leva à felicidade. O que o estudo descobriu foi uma forte correlação entre emoções positivas e criação de riqueza.
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Getty Images Escolher um parceiro rico com o qual você pode não ser compatível pode levar a uma menor satisfação no relacionamento, pior qualidade de vida e emoções negativas frequentes. Escolher um parceiro com quem você gosta de passar o tempo e até admira pode encher sua vida de alegria e senso de propósito.
Pode ser sensato, então, estar em um relacionamento em que ambos os parceiros estão, antes de mais nada, felizes um com o outro e provocam emoções positivas um no outro. Deixem que essas emoções positivas os impulsionem a gerar riqueza juntos.
#1. Pense a longo prazo
Para escolher entre um parceiro de longo prazo que tem a capacidade de beneficiá-lo (de maneira material) e um parceiro que deseja beneficiá-lo (por meio de generosidade, cooperação, confiabilidade etc.), uma pesquisa recente publicada no Journal de Psicologia Experimental sugere que você favoreça o último.
Outro estudo explica que a cordialidade, ao contrário da competência, é uma qualidade muito mais rara e, portanto, de maior valor a longo prazo.
Isso não quer dizer que a situação financeira de seu parceiro em potencial não deva ser levada em consideração. E querer saber o saldo bancário de alguém não o torna superficial.
No entanto, você pode não querer colocar riqueza e status no topo de sua lista de prioridades, pois isso pode ocultar as coisas realmente importantes – ou seja, o caráter da pessoa.
“Quando alguém é dominado pela tentação de perseguir relações com pessoas ricas e famosas, é bom considerar as consequências a longo prazo”, explica o pesquisador Nathan Dhaliwal, da University of British Columbia. “Em vez disso, pode realmente valer a pena construir conexões com aqueles que demonstraram grande interesse em ser confiáveis e leais.”
*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder.