3 brigas clássicas em relacionamentos e como resolvê-las

Psicólogo faz um guia de como lidar com conflitos causados por dinheiro, sexo e tarefas domésticas, e explica por que esses dramas da vida real podem ser saudáveis

Mark Travers

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Brigas são comuns e podem desgastar relacionamentos, mas também são saudáveis

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Conflitos são inevitáveis em todos os relacionamentos, sejam eles sobre questões antigas, como dinheiro e sexo, ou contemporâneas, como uso de redes sociais e tempo de lazer. No entanto, a longevidade de um relacionamento depende principalmente de como essas brigas são abordadas e resolvidas.

Na verdade, um certo grau de briga não é apenas inevitável, mas também acaba sendo saudável para os casais, já que evitar conflitos e suprimir pensamentos e sentimentos pode levar a outros problemas, como ressentimento e uma eventual falha na comunicação. Reconhecer tópicos comuns de discórdia ajuda a encontrar resoluções ​​que mantêm a harmonia do relacionamento. Veja três razões comuns pelas quais os casais discutem e estratégias baseadas em pesquisas para resolver essas brigas de forma eficaz:

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    1. Finanças

    Um estudo publicado na Family Relations descobriu que, embora o dinheiro represente apenas 19% dos conflitos nos relacionamentos, as discussões sobre finanças foram consideradas “mais difundidas, problemáticas e recorrentes” em comparação a outras questões. Esses conflitos também tendiam a permanecer sem solução, apesar de mais tentativas de resolvê-los. A razão mais provável pela qual o dinheiro ganha uma má reputação talvez seja porque ele está fortemente ligado a sentimentos de poder pessoal e independência.

    Um estudo recente publicado no Journal of Consumer Research sugere um antídoto para esses conflitos: que os casais unam suas finanças para se proteger contra crises no relacionamento ao longo do tempo.

    As descobertas sugerem três possíveis razões pelas quais a fusão das finanças leva a resultados positivos: as contas conjuntas incentivam os parceiros a considerar como justificar suas compras um ao outro, levando a menos conflitos e a um melhor bem-estar financeiro; a transparência introduzida pela abertura de uma conta conjunta pode permitir que os parceiros entendam melhor as prioridades uns dos outros e alinhem seus objetivos financeiros; e mesclar dinheiro em uma conta conjunta pode criar uma sensação de união e acabar com a dinâmica de “seu dinheiro” versus “meu dinheiro”.

    Conversas abertas para passar por essas mudanças são vitais. A principal autora do artigo, Jenny Olson, da Universidade de Indiana, sugere: noivos ou recém-casados ​​muitas vezes têm dificuldades para combinar suas finanças. Para se aprofundar efetivamente nas questões financeiras, noites de encontros regulares para discuti-las podem desempenhar um papel fundamental. Essas conversas planejadas permitem que os parceiros se preparem e evitem se sentir pegos de surpresa por discussões ou decisões financeiras inesperadas.

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    2. Sexo

    O sexo desempenha um papel vital em muitos relacionamentos, e as diferenças de desejos e necessidades muitas vezes podem levar à insatisfação e à discórdia.

    Por exemplo, um estudo recente publicado na revista Psychology and Sexuality sugere que heterossexuais que aderem fortemente às crenças tradicionais de gênero e endossam estereótipos em torno da sexualidade masculina podem ser mais propensos a se envolver em conformidade sexual, que envolve atividade sexual consensual, mas indesejada. Isso pode ocorrer quando um indivíduo se envolve em atos sexuais por motivos altruístas, como atender às necessidades de seu parceiro ou por respeito às normas de relacionamento estabelecidas.

    Para neutralizar questões relacionadas ao sexo, uma pesquisa publicada na Sexual and Relationship Therapy sugere que os casais tenham uma comunicação autêntica sobre o assunto que aumente o prazer para todos os envolvidos.

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    3. Tarefas domésticas

    A divisão das tarefas domésticas pode causar conflitos devido à falta de equilíbrio de responsabilidades e diferenças nos padrões de limpeza. Um parceiro pode se sentir sobrecarregado enquanto o outro contribui menos, levando a sentimentos de injustiça e ressentimento.

    Um estudo publicado no Archives of Sexual Behavior destaca como uma divisão desigual do trabalho doméstico pode explicar o baixo desejo sexual nas mulheres. Os resultados indicam que as mulheres que assumiram uma parcela maior das tarefas domésticas em comparação com seus parceiros tiveram diminuição do desejo sexual. Essas mulheres também eram mais propensas a enxergar a divisão do trabalho como injusta e a ver seus parceiros como dependentes delas, ambas questões associadas a níveis mais baixos de desejo sexual.

    Para abordar esse problema de forma proativa, a pesquisa sugere: identifique áreas de desigualdade e explore maneiras de fazer mudanças que forneçam mais apoio ao parceiro; deixe seu parceiro saber que você gostaria de explorar maneiras de aliviar a carga dele em casa; desafie os papéis tradicionais de gênero promovendo uma abordagem de trabalho em equipe para as tarefas.

    Ao mostrar seu compromisso em compartilhar as tarefas domésticas, você pode sentir melhorias em outros aspectos de seu relacionamento, incluindo sua vida sexual. Por exemplo, um estudo publicado no Journal of Family Psychology revelou que, quando os parceiros do sexo masculino começaram a dar uma contribuição justa para o trabalho doméstico, os casais tiveram uma vida sexual mais ativa e satisfatória.

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    Conclusão

    Conflitos são uma parte natural de qualquer relacionamento, mas compreender as razões por trás deles pode guia-los até uma resolução. Quando desentendimentos surgirem, lembre-se de abordá-los com empatia, realmente ouvir um ao outro e estar aberto a fazer concessões. Além disso, tenha em mente que não se trata de evitar totalmente o conflito, mas sim de como você lida com isso, que é o que realmente molda a felicidade e o sucesso do seu relacionamento.

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1. Finanças

Um estudo publicado na Family Relations descobriu que, embora o dinheiro represente apenas 19% dos conflitos nos relacionamentos, as discussões sobre finanças foram consideradas “mais difundidas, problemáticas e recorrentes” em comparação a outras questões. Esses conflitos também tendiam a permanecer sem solução, apesar de mais tentativas de resolvê-los. A razão mais provável pela qual o dinheiro ganha uma má reputação talvez seja porque ele está fortemente ligado a sentimentos de poder pessoal e independência.

Um estudo recente publicado no Journal of Consumer Research sugere um antídoto para esses conflitos: que os casais unam suas finanças para se proteger contra crises no relacionamento ao longo do tempo.

As descobertas sugerem três possíveis razões pelas quais a fusão das finanças leva a resultados positivos: as contas conjuntas incentivam os parceiros a considerar como justificar suas compras um ao outro, levando a menos conflitos e a um melhor bem-estar financeiro; a transparência introduzida pela abertura de uma conta conjunta pode permitir que os parceiros entendam melhor as prioridades uns dos outros e alinhem seus objetivos financeiros; e mesclar dinheiro em uma conta conjunta pode criar uma sensação de união e acabar com a dinâmica de “seu dinheiro” versus “meu dinheiro”.

Conversas abertas para passar por essas mudanças são vitais. A principal autora do artigo, Jenny Olson, da Universidade de Indiana, sugere: noivos ou recém-casados ​​muitas vezes têm dificuldades para combinar suas finanças. Para se aprofundar efetivamente nas questões financeiras, noites de encontros regulares para discuti-las podem desempenhar um papel fundamental. Essas conversas planejadas permitem que os parceiros se preparem e evitem se sentir pegos de surpresa por discussões ou decisões financeiras inesperadas.

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*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder.