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Início / Forbes WSB - Wine, Spirits and Beers / 1 em Cada 4 Cervejas da Quilmes no Mundo Tem Cevada e Malte Plantados em Buenos Aires

1 em Cada 4 Cervejas da Quilmes no Mundo Tem Cevada e Malte Plantados em Buenos Aires

Martín Ticinese, presidente da empresa, diz que província Argentina é uma grande exportadora de matérias-primas para a indústria cervejeira, que no ano passado foi de R$ 2,6 bilhões

Florencia Radici
09/05/2025 Atualizado há 10 horas
ForbesArgentina
Martín Ticinese, presidente de Cervecería y Maltería Quilmes

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Com quase 135 anos de história na Argentina, a Cervecería y Maltería Quilmes — que fabrica, distribui e comercializa cervejas, refrigerantes, vinhos, sidras, espumantes, energéticos, águas minerais, sucos e isotônicos — encerrou 2024 celebrando boas notícias (como liderar o ranking de vendas no complexo de cevada) e seguindo adiante apesar das más (como a queda generalizada do consumo, sendo que a categoria de cervejas, uma das suas principais linhas de negócio, registrou quedas de dois dígitos). Em 2025, com números melhores  –embora a recuperação total ainda não tenha sido alcançada –, a Quilmes aposta em continuar crescendo em suas diversas verticais.

Além de suas parcerias com empresas como PepsiCo, Nestlé, Red Bull e Bodegas Cuvillier, a empresa desenvolveu o TaDa, um aplicativo de bebidas direto ao consumidor, e o BEES, uma plataforma B2B que funciona como um marketplace que já representa 5% do faturamento.

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A Quilmes tem cerca de 5 mil funcionários diretos (e cerca de 90 mil indiretos), 10 unidades produtivas (incluindo cervejarias e fábricas de refrigerantes), uma vinícola, duas maltarias, uma chácara de lúpulo, uma fábrica de tampas, sete escritórios regionais de vendas e sete centros de distribuição. Com uma rede de mais de 4 mil fornecedores e 120 distribuidores, abastece 250 mil pontos de venda na Argentina. Entre o ano passado e este, também anunciou diversos investimentos, como US$ 5 milhões (R$ 28,4 milhões na cotação atual) na planta de Tucumán para produzir a cerveja Michelob Gluten Free, US$ 3,4 milhões (R$ 19,3 milhões) em iniciativas de eficiência hídrica e equipamentos, e US$ 3 milhões (R$ 17 milhões) em uma planta de desalcoólização, entre outros.

Por outro lado, a cervejaria acaba de realizar uma nova edição do Quilmes Rock — a última havia sido em 2022 — que contou com a presença de 240 mil pessoas em dois finais de semana em Tecnópolis, com mais de 150 bandas se apresentando.

“Ter a oportunidade de voltar a um festival tão grande e tão icônico para nós é estar próximo das pessoas com a categoria, para estimular novamente e colocar a categoria Cerveja em um patamar diferente. Neste contexto, é uma aposta voltar a estar em um evento massivo. E anda junto com a valorização do que é ser argentino”, afirma Martín Ticinese, presidente da Cervecería y Maltería Quilmes na Argentina e no Uruguai.

O portfólio da organização no país combina, de um lado, grandes marcas globais, como a Corona (“é a marca de maior valor no mundo”, diz Ticinese, mais a Stella Artois e a Budweiser — aqui também estão marcas como Michelob Ultra, hoje a única cerveja sem glúten do país. E, de outro lado, marcas nacionais reconhecidas, como Andes Origen, Quilmes, Brahma e Patagonia.

“Investimos muito na plataforma de cada marca. Por exemplo, a Corona com os Sunsets; a Quilmes com o Quilmes Rock; a Brahma com o Buenos Aires Trap; e a Bud no Lollapalooza. Todas as plataformas têm seu foco de ativação e sua mega plataforma para desenvolvê-las”, diz Ticinese. Confira a seguir a entrevista que ele concedeu à Forbes:

A empresa anunciou recorde de exportações no ano passado. Qual foi a estratégia?
Somos uma grande agroindústria na Argentina. No ano passado, exportamos US$ 460 milhões (R$ 2,6 bilhões na cotação atual), com o malte e a cevada como grandes protagonistas. Somos um exportador muito importante de matérias-primas de malte e cevada para a indústria cervejeira: uma em cada quatro cervejas da companhia feitas no mundo é produzida com cevada da província de Buenos Aires.

No ano passado batemos recorde de exportação, e este ano queremos superar esses valores. Assim, do ponto de vista agroindustrial, essa é uma estratégia que vamos aprofundar — vamos continuar nos especializando para sermos cada vez melhores. O plano este ano é, se tudo correr bem, superar a marca do ano passado.

Apesar do cenário macroeconômico…
Sim, o que acontece é que, em geral, são preços internacionais. Então, aí somos competitivos não só pelo preço, mas pela qualidade do produto. A cevada não é encontrada em todos os lugares do mundo, e a Argentina, especialmente a província de Buenos Aires, é um local com características únicas.

A integração vertical também melhora a eficiência…
Sim. Na província de Buenos Aires temos um viveiro de sementes, onde desenvolvemos variedades mais resistentes a mudanças climáticas e mais sustentáveis, como o menor consumo de água. Isso não existe em muitos lugares do mundo e mostra a qualidade da matéria-prima que oferecemos. Temos cerca de mil produtores conectados conosco que participam desse desenvolvimento, e essa conexão faz com que tenhamos cevada e malte de melhor qualidade a cada dia. Isso é um diferencial muito importante para a Argentina.

ForbesArgentina

Quilmes é a maior cervejaria da Argentina e uma das maiores do mundo

O que vocês precisam como empresa para continuar crescendo?
O primeiro ponto é previsibilidade macroeconômica. Quando você tem uma macro mais estável, pode planejar sem ter que apagar incêndios todos os dias. Somos parte de uma empresa global, e um país com mais previsibilidade faz com que a Argentina volte a estar entre os países onde se quer investir. O ponto de partida é a estabilidade macro. Depois, para continuar investindo, é necessário crescer, e a competitividade também é importante nesse sentido.

A agenda tributária é fundamental para sermos mais competitivos. Isso é parte de um caminho que deve vir uma vez que haja estabilidade macro. Além disso, a Argentina passa pelo desafio de formalizar cada vez mais o comércio; à medida que o comércio se formaliza, o que você vende é mais competitivo e permite crescimento. Hoje, há produtos que entram de fora sem os tributos ou garantias de qualidade. Isso faz com que precisemos proteger esse mercado para que a Argentina possa crescer com consumo genuíno e produção local.

A marca fabrica praticamente todo o portfólio de cervejas aqui, certo?
Sim. Focamos na produção local.

E exportam produtos acabados, além da matéria-prima?
De produto acabado, exportamos menos de 10%. O mais relevante é cevada e malte. Em geral, na indústria cervejeira, a qualidade do produto no momento do consumo é muito importante, e produtos que passam por longos tempos de logística acabam tendo menor qualidade. Por isso se consomem mais produtos locais, porque chegam mais frescos. Diferentemente do vinho, quanto mais fresca a cerveja for consumida, melhor. Focamos na produção local porque buscamos oferecer a cerveja mais fresca do mercado para os consumidores.

Como trabalham a transformação digital na indústria?
Buscamos combinar a presença física dos nossos promotores com uma experiência de compra prática para os clientes e que assegure um bom nível de serviço. Essa combinação fez com que o nível de serviço melhorasse muito. Cresceu bastante a forma como o cliente avalia a experiência de compra, porque se combina a visita física do promotor com a compra pelo nosso aplicativo, o que também nos permitiu incorporar novos negócios.

Hoje, o BEES é um marketplace. O resultado é um atendimento personalizado por alguém que visita fisicamente o cliente e uma compra muito prática, com pedidos sugeridos, possibilidade de acumular pontos, escolha do dia de entrega. São vários serviços que melhoram a experiência de compra, e isso nos permitiu alcançar um alto nível de serviço com um portfólio mais amplo — o melhor dos dois mundos.

Quais são os planos para a Gauchada, marca de cevada lançada em 2022? Estudam outros projetos semelhantes?
A origem da Gauchada foi contribuir para reduzir ou combater um gap de desigualdade por meio de um negócio social que se financia de maneira própria e autônoma. Basicamente é: “Compre uma e nós doamos uma equivalente em pratos de cevada perlada”. Aí combinamos nossa capacidade de criar marcas e propostas.

Na Argentina somos um bom exemplo como criadores de marcas, como fizemos com Patagonia ou Andes Origen. Tentamos levar essas habilidades de construção de marca para desenvolver um negócio social que ajude a combater um problema argentino atual: a alimentação, que começa pela desigualdade social. Estamos muito satisfeitos, conseguimos melhorar cada vez mais o produto. É um negócio social de alto impacto, autossustentável. Começou como um sonho fora dos nossos objetivos principais, tivemos que fazer muitas adaptações, porque não produzíamos alimentos, então também serviu para nos reinventarmos. Mas o foco é mais o impacto social positivo do que liderar o consumo de alimentos.

Como trabalham a questão de talento e liderança para atrair — e reter — pessoas na organização?
Focamos muito em ter uma boa proposta de valor. Também é importante, ao contratar, que a pessoa esteja alinhada com o que buscamos. O primeiro ponto é que quem entra compartilhe as prioridades, valores e a proposta. Depois, em termos de planos de carreira e desenvolvimento pessoal, trabalhamos muito para que as pessoas queiram continuar conosco. É um trabalho diário e que exige muito esforço. As pessoas são o ativo mais importante, e não podemos ter uma companhia para mais 100 anos sem ter as melhores pessoas.

Tem que conquistá-las todos os dias, como o consumidor…
Sim. Buscamos que quem está fora nos admire e quem está dentro sinta muito orgulho. A liderança é fundamental. Não apenas meu papel, mas o dos meus liderados e dos liderados deles. Em momentos de incerteza ou crise, a resiliência das pessoas é importante — mas sem uma liderança adequada, é difícil alcançá-la. Comunicação, exemplo, escuta e proximidade com as pessoas são essenciais. O lado humano da liderança é fundamental. Precisamos não apenas de pessoas que saibam fazer, mas que saibam comunicar, definir um norte, ouvir as pessoas e agir em consequência, dando o exemplo.

Mas no todo, como a empresa viu o consumo em 2024 e o que estão observando para 2025?
O ano passado foi ruim para todo o consumo. O principal fator foi a renda disponível, que sofreu bastante. Este ano está mais estável. Ainda não estamos crescendo nos níveis que prevíamos, mas deixou de ser negativo.

Parou de cair como estava caindo…
Parou de cair, o que é positivo. Isso mostra que a recuperação não será da noite para o dia, que o consumidor ainda precisa se adaptar ao choque vivido no ano passado, e que levará tempo. Por isso, nossa estratégia é redobrar esforços para ter marcas fortes e sólidas, porque no fim do dia as pessoas escolhem você pelas marcas que tem e pelo serviço que oferece.

Vocês notaram mudanças de hábito impulsionadas pela redução de renda?
De modo geral, o que se perde é a frequência. E depois, entre categorias: as menos básicas sofrem mais do que as básicas. Na hora de escolher, o consumidor prioriza. Mas o importante é que parou de cair.

Esperam crescer este ano?
Sim. A Quilmes deve crescer no máximo 4 ou 5 pontos. É o que estimamos depois de uma queda de dois dígitos no ano passado. Isso está muito ligado à recuperação do salário real — no ano passado, ele caiu 25 ou 26 pontos, e neste ano deve recuperar cerca de 17. Ou seja, ainda não estaremos nos níveis de 2023, mas vamos recuperar um pouco mais da metade do que foi perdido no ano passado, o que deve fazer com que todas as categorias de consumo melhorem.

O consumidor está sendo muito mais preciso na hora da compra e bastante mais racional. E é um desafio ter boas marcas com boa oferta de volumes e ocasiões diferentes. Isso também é importante: temos um portfólio de marcas que busca ocasiões específicas de consumo, e esse é um caminho para que a categoria continue se desenvolvendo.

E isso, por exemplo, se reflete no crescimento de novas categorias, como a de cerveja sem álcool?
Sim. Essa é uma categoria nova, em desenvolvimento, que dobrou de tamanho de um ano para o outro. A participação ainda é pequena, com cerca de dois pontos, mas dobrou. O bom é que é algo que o consumidor escolhe, não é que consome por falta de alternativa. Temos três marcas: Quilmes O, que foi a primeira marca nacional de cerveja sem álcool; depois lançamos Stella Artois; e depois, com os Jogos Olímpicos, a Corona. A Quilmes você pode tomar no estádio de futebol, Stella Artois enquanto está comendo e Corona em momentos de relaxamento.

São importadas ou produzidas no país?
As três são produzidas na Argentina, investimos US$ 3 milhões para fabricá-las em Zárate. Na verdade, isso não estava nos planos e fizemos porque vimos uma demanda. Também fizemos investimentos para lançar a primeira cerveja sem glúten. Com os investimentos, buscamos focar em segmentos com clara perspectiva de crescimento. Não havia cerveja sem glúten na Argentina, agora temos uma. Em cerveja sem álcool, a oferta de marcas era muito limitada, então investimos para ter um segmento em crescimento.

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