A Votorantim, um dos maiores grupos industriais do Brasil, afirmou hoje (11) que teve lucro líquido de R$ 150 milhões no primeiro trimestre, ante prejuízo de R$ 546 milhões um ano antes, resultado apoiado na alta nos preços de metais.
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O grupo também informou que o lucro foi impulsionado por crescimento de receita nas áreas dos negócios de cimento e alumínio, bem como lucro maior da produtora de celulose Fibria e do Banco Votorantim. A receita cresceu 20% na comparação anual, para R$ 6,785 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) saltou 87%, para R$ 1,5 bilhão.
Em meio a gradual recuperação econômica do Brasil, a prioridade do grupo Votorantim foi a geração de caixa para reduzir o endividamento.
O vice-presidente financeiro da Votorantim, Sérgio Malacrida, disse à Reuters que o grupo mantém perspectiva de reduzir a dívida líquida para nível abaixo de 2 vezes o Ebitda até o fim de 2018, excluindo os recursos a serem levantados com a venda da Fibria para a rival Suzano.
A alavancagem do grupo fechou março em 2,58 vezes, estável sobre dezembro, mas abaixo das 3,89 vezes de um ano antes. “A alavancagem vai cair mais acentuadamente nos próximos trimestres”, disse Malacrida. Ele comentou que a Votorantim não planeja fazer novas captações de recursos este ano, além dos que serão usados para quitar dívidas atuais.