A B3 teve lucro líquido recorrente de R$ 857,8 milhões no segundo trimestre, alta de 80,3% sobre o mesmo intervalo de 2017, em meio a recordes de volumes e receitas nos segmentos de derivativos e ações, informou hoje (9) a operadora da bolsa de valores de São Paulo.
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O resultado operacional da companhia medido pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês) recorrente somou R$ 971,2 milhões de abril a junho, superando em 43,8% o desempenho de um ano atrás.
A B3 afirmou que o volume médio diário no segmento BM&F atingiu recorde histórico trimestral de 4,4 milhões de contratos de abril a junho, 37% mais que um ano antes. “Todas as categorias de produtos apresentaram crescimento de volumes no período, com destaque para os contratos de taxas de juro”, disse a companhia em comunicado.
No segmento Bovespa, o volume médio negociado também foi recorde, R$ 12,5 bilhões, crescimento de 47% na comparação anual.
A B3 teve receita total de R$ 1,39 bilhão no segundo trimestre, crescimento de 28,4% sobre um ano antes. As despesas recuaram quase 21% no período, a R$ 531,6 milhões. Em termos ajustados, as despesas subiram 4%, a R$ 237 milhões.
“Estamos caminhando na direção da desalavancagem do nosso balanço no período de 2018 a 2019”, disse o vice-presidente financeiro da B3, Daniel Sonder. “Estamos retendo caixa para amortizar, em dezembro de 2018, R$ 1,5 bilhão de uma emissão de debêntures”, acrescentou.