O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, foi processado por difamação hoje (17) por falsamente sugerir que um mergulhador britânico que ajudou a salvar 12 meninos e seu treinador de futebol de uma caverna na Tailândia em julho era pedófilo e estuprador.
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Vernon Unsworth processou Musk por sua referência ao mergulhador em 15 de julho, quando disse no Twitter que o britânico era um pedófilo, um comentário pelo qual Musk posteriormente se desculpou. A queixa também afirma que o bilionário chamou Unsworth de estuprador de crianças e traficante sexual em um e-mail ao “BuzzFeed News” em 30 de agosto.
A Tesla não respondeu aos pedidos de entrevista sobre o assunto.
A queixa pede pelo menos US$ 75 mil de indenização, além de medidas punitivas não especificadas.
Unsworth disse que se tornou um alvo de Musk após os socorristas rejeitarem a oferta do executivo de um mini submarino de sua empresa SpaceX para resgatar o time de futebol, salvo em 10 de julho, após 18 dias preso em uma caverna.
Embora Unsworth tenha dito três dias depois à “CNN” que a oferta de Musk era um “golpe de relações públicas” que não tinha chance de funcionar e que o bilionário poderia “enfiar seu submarino onde dói”, ele disse que não justificava o uso do Twitter e da mídia para difamá-lo.
Unsworth disse que todas essas acusações eram falsas e que as declarações difamatórias “eram fabricadas por Musk por uma crença de que sua riqueza e posição lhe permitiam acusar falsamente e ficar impune”.