Vários fundos públicos com participações no Facebook manifestaram apoio hoje (17) pela proposta de remover o fundador e CEO da empresa, Mark Zuckerberg, da presidência do conselho. Neste ano, a gigante da mídia social tem protagonizado uma série de escândalos de grande porte. A proposta, originalmente apresentada pelo hedge fund Trillium Asset Management, agora tem o apoio de tesoureiros estaduais de Illinois, Rhode Island e Pensilvânia, além do controlador-geral da cidade de Nova York, Scott Stringer.
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A ideia deve ser votada na reunião anual de acionistas da empresa, prevista para maio de 2019, quando pode-se decidir pela separação entre os cargos de presidente do conselho e de presidente-executivo da companhia. A rede social não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
“O Facebook desempenha um papel relevante na nossa sociedade e na nossa economia. Eles têm uma responsabilidade social e financeira para serem transparentes — é por isso que estamos exigindo independência e responsabilidade na diretoria da empresa”, disse Stringer.
A proposta diz que a falta de supervisão independente do conselho contribuiu para que o Facebook “manuseasse indevidamente” uma série de controvérsias severas, incluindo a influência da Rússia nas eleições dos Estados Unidos e o vazamento de dados da Cambridge Analytica.
A questão é que Mark Zuckerberg, o criador da rede social, tem cerca de 60% de poder de voto, de acordo com um documento regulatório de abril.