A Petrobras relatou hoje (6) lucro líquido de R$ 6,64 bilhões no terceiro trimestre, queda de 34% na comparação com o segundo trimestre, mas um forte aumento em relação aos R$ 266 milhões registrados no mesmo período de 2017, com a companhia obtendo maiores margens no mercado interno por melhores preços.
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O resultado poderia ter sido melhor se não fossem os acordos firmados com o governo dos EUA, para encerramento das investigações dos casos de corrupção, que tiveram impacto negativo de R$ 3,5 bilhões.
Excluindo-se os acordos com autoridades norte-americanas, bem como os efeitos do acordo da Class Action, o lucro líquido teria sido de R$ 10,3 bilhões, disse a petroleira.
O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado somou R$ 29,856 bilhões no terceiro trimestre, queda de 1% ante o segundo trimestre, mas um forte aumento de 55,3% ante o mesmo período do ano passado.
O lucro operacional atingiu cerca de R$ 17 bilhões, aumento de 2% ante o segundo trimestre, mas mais que o dobro dos R$ 7,8 bilhões do mesmo período do ano passado.
O resultado “reflete as maiores margens de derivados no mercado interno, em função dos maiores preços de realização, em linha com o aumento das cotações das commodities no mercado internacional, e o aumento da demanda de diesel com ganhos de marketshare”, disse a estatal.
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Por outro lado, “a menor produção de petróleo acarretou a queda das exportações de petróleo, e o aumento do volume de vendas no mercado interno, associado à menor carga processada, contribuiu para o aumento dos gastos com importações, principalmente diesel”, complementou a Petrobras.