O governo de Israel aprovou, neste domingo (16), uma lei que permite a exportação de maconha medicinal, iniciativa que deve aumentar a arrecadação do Estado e impulsionar o setor agrícola, mas que frustra críticos que temem que a medida possa levar a um maior uso recreativo da droga.
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O projeto de lei, apoiado no mês passado pelo Parlamento, permite que empresas aprovadas pelo órgão regulador da saúde e pela polícia exportem maconha medicinal para países onde o uso da substância é permitido.
“Estou feliz que isso esteja finalmente acontecendo. Abre um mercado muito grande em Israel. A tecnologia está aqui e até agora nós simplesmente tivemos que cedê-la para outros países. Portanto, estou feliz que podemos colher os lucros aqui em Israel “, disse o ministro da Justiça, Ayelet Shaked.
Alguns parlamentares tentaram impedir a nova lei, temendo que mais cultivo pudesse levar a maior quantidade de drogas nas ruas do país.
Empresas israelenses, que se beneficiam de um clima favorável e de experiência em tecnologias médicas e agrícolas, estão entre os maiores produtores mundiais de maconha medicinal.
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O governo estima que as exportações possam aumentar a arrecadação em 1 bilhão de shekels (US$ 273 milhões). Ao mesmo tempo, o projeto de lei impõe duras regulamentações aos exportadores, além de prisão e pesadas multas por violações.
Shai Babad, diretor-geral do Ministério das Finanças, informou que a tecnologia israelense de maconha medicinal melhora significativamente a vida de milhões de pessoas que a usam como um remédio permanente.