A Heineken, segunda maior cervejaria do mundo, disse hoje (13) que vendas maiores de cerveja e consumidores optando por bebidas mais caras elevarão o lucro da companhia em 2019, depois do grupo ter obtido crescimento em todas as regiões em que opera no ano passado.
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A cervejaria disse que o crescimento da receita deve ficar acima da média da indústria e que o lucro operacional deve crescer em média na mesma taxa de 6,4% de 2018.
Custos de cevada, alumínio e transporte devem subir, mas o impacto de moedas estrangeiras pode finalmente se tornar positivo depois que a depreciação em relação ao euro reduziu as receitas em cerca de € 1 bilhão por ano nos últimos três anos.
Os analistas estão esperando resultados de 2018 acima do esperado, com uma visão mais positiva sobre efeitos cambiais, embora a previsão de crescimento do lucro operacional esteja amplamente alinhada com a visão do mercado.
A cervejaria holandesa se beneficiou no ano passado com a Copa do Mundo de Futebol e com um verão quente em grande parte da Europa, e alcançou crescimento adicional em seus dois principais mercados, México e Vietnã.
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A marca Heineken aumentou as vendas em 7,7%, o maior crescimento em mais de uma década, com expansão na África, no leste da Europa e nas Américas.
Apesar disso, a margem operacional caiu por efeitos cambiais e expansão da empresa acima do esperado no Brasil, onde elas estão abaixo da média do grupo.
O lucro operacional da Heineken excluindo efeitos não recorrentes subiu 6,4% em 2018, para € 3,87 bilhões, ante expectativa média de analistas de € 3,85 bilhões.