O delator que afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou a Ucrânia a investigar o adversário democrata Joe Biden é um agente da CIA e, em certo ponto, foi designado para trabalhar na Casa Branca, segundo duas fontes próximas à queixa do delator. O jornal “The New York Times” foi o primeiro a identificar o delator como um agente da CIA.
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Mark Zaid, um advogado de Washington que representa o delator no centro de um processo de impeachment contra Trump, se negou a confirmar a identidade ou o cargo de seu cliente.
“Publicar detalhes sobre o delator só irá levar à identificação de alguém, seja de nosso cliente ou da pessoa errada, como delator. Isto irá colocar este indivíduo em uma situação muito mais perigosa, não apenas no seu mundo profissional, mas também quanto à sua segurança pessoal”, disse Zaid.
Um porta-voz da CIA encaminhou perguntas ao gabinete do inspetor-geral da Comunidade da Inteligência, que se negou a comentar.
Democratas lançaram nesta semana na Câmara dos Deputados uma investigação formal de impeachment contra Trump, basicamente sustentada na queixa do delator de que Trump pressionou em telefonema o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, a investigar Biden e seu filho Hunter, que possuía interesses comerciais na Ucrânia.
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