O dólar encerrou hoje (4) com a maior queda ante o real desde outubro de 2018, em dia marcado por maior otimismo no exterior diante de dados econômicos positivos e alívio em tensões internacionais relacionadas ao Brexit e a protestos em Hong Kong.
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O dólar à vista teve queda de 1,783%, a R$ 4,1051 na venda, maior desvalorização desde 8 de outubro de 2018 (-2,35%). Na B3, o dólar futuro de maior liquidez mostrava desvalorização de 1,51%, a R$ 4,1110.
Para o economista da Tendências Consultoria Silvio Campos Neto, a moeda brasileira foi beneficiada em grande parte pelos movimentos externos, como a derrota do primeiro-ministro britânico no Parlamento sobre o Brexit e a retirada de um projeto de lei sobre extradição em Hong Kong, com investidores mais estimulados a assumir posições em ativos de maior risco.
“Apesar de serem acontecimentos mais marginais, quando somados aos dados mais positivos da China, eles ajudam a pintar um cenário mais positivo no mercado.”
A moeda norte-americana também se desvalorizava frente a outras moedas emergentes, como a lira turca e o rand sul-africano. Contra uma cesta de moedas, o dólar tinha queda de 0,57%, a 98,440.
No entanto, a leve queda dos rendimentos dos Treasuries de 10 anos apontava para existência de alguma cautela no mercado.
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“Temos que acompanhar um dia após o outro, principalmente as questões que envolvem a guerra comercial entre Estados Unidos e China”, afirmou Campos Neto.
No ambiente doméstico, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira, após o encerramento do mercado, o relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) para a PEC da reforma da Previdência. Ainda serão analisadas emendas destacadas para serem votadas separadamente.
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